De seu nascimento, em 28 de janeiro de 1891, no pequeno município de Alés no centro-oeste da Sardenha, até a morte, em 27 de abril de 1937, em uma clínica de Roma, após quase doze anos em cárcere fascista, Antonio Sebastiano Francesco Gramsci percorreu um caminho longo, difícil, conturbado, mas também mais intenso e inusiado do que imaginaria o adolescente frágil que concluiu, em 1911, o segundo-grau no Liceo classico de Cagliari. O Gramsci imortal para milhões de pessoas foi, como diríamos hoje, um homem polivalente – dirigente e teórico político, interessado em linguística-dialetal, história, literatura, etc. Sempre vi seu retrato, ao lado do de Palmiro Togliatti, na casa de meu tio paterno, Pietro, operário, ex-partigiano na Iugoslávia, comunista até a morte. No funeral de Pietro, esteve Antonio, na bandeira que portavam os seus camaradas do Partido Rifondazione Comunista. É provável que Pietro não tenha lido os escritos de Gramsci. Mas viveu, dia após dia, na sua longa vida, o exemplo do revolucionário sardo. Em Antonio Gramsci: vida e obra de um comunista revolucionário, Mário Maestri apresenta ao leitor brasileiro minuciosa leitura da vida do biografado, apresentando-o sempre como produto de seu tempo, que tão profundamente impregnou.
Florence Carboni, linguista.
ISBN | 978-65-876-8100-9 |
Número de páginas | 236 |
Edición | 3 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Portugués |
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