O dogmatismo-gnosiológico (subdividido entre dogmatismo ingênuo e dogmatismo crítico), ao contrário dos ceticismos (ceticismo-absoluto e ceticismo-relativo, que negam as possibilidades de se conhecer a verdade), acredita na total capacidade humana de alcançar-se o conhecimento (verdade) e/ou de apreender-se, na sua inteireza, os diferentes objetos de estudo.
O dogmatismo-gnosiológico ingênuo, ao contrário do dogmatismo-gnosiológico crítico, tem bases no senso comum, e acredita, por isso mesmo, que não há maiores problemas para o homem poder vir a conhecer a verdade.
Já o dogmatismo-gnosiológico crítico, ao contrário dos diferentes ceticismos (absoluto e relativo), e diferentemente também do dogmatismo-gnosiológico ingênuo, acredita e defende a ideia de que é possível ao homem conhecer a verdade e/ou a essência dos objetos de estudo, mas somente e mediante o esforço da razão, quando aliada esta ao uso eficiente de bons métodos.
Dentre as mais importantes correntes do dogmatismo-gnosiológico crítico, pode-se destacar:
1- A filosofia e/ou o método socrático (ironia e maiêutica);
2- O Platonismo (enquanto inatismo, idealismo, e/ou pré-determinismo);
3- Os diferentes tipos de empirismos (Aristóteles, Francis Bacon, John Locke etc.);
4- Os diferentes tipos de racionalismos e/ou idealismos (Descartes: idealismo racionalista; e Hegel: idealismo dialético);
5- E o Materialismo dialético de Karl Marx.
II
Na primeira unidade, estudaremos as diferentes correntes epistemológicas dogmáticas (isto é, que acreditam que é de fato possível ao homem conhecer a verdade).
Na segunda, ateremo-nos às diferentes teorias céticas (cético-absolutas e cético-relativas), ou seja, que, respectivamente, radicalmente ou em parte, negam a capacidade humana de se alcançar o conhecimento e/ou de apreender a verdade.
O autor
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