*Organizei nestas páginas, as grandes entrevistas que Raul concedeu em vida a revistas de música nacionais, tais como Revista Bizz, Pop, Jornal O Pasquim, etc., que são poucas, mas suficientes para que a nova geração de raulseixistas aprenda um pouco mais sobre o pensamento desse baiano genial, que jamais se curvou às propostas indecentes do poder e que sempre cantou o que ele vivia. Sua música é um retrato vivo de sua própria alma, Raul era o que ele cantava, sem nenhuma máscara negra ou capuz, sem jamais se travestir de cordeiro de holocausto, como faz a maioria dos cantores brasileiros e mundiais, que cantam aquilo que eles jamais viveriam. Mais de duas décadas depois de sua morte, Raul Seixas permanece vivo e ativo na memória de seus admiradores, que a cada ano cresce assustadoramente. Uma verdadeira mosca na sopa dos desavisados e do poder. Daqui a um século ou mais, quando a verdadeira história do rock nacional for realmente escrita e contada, certamente o nome de RAUL SEIXAS encabeçará a historiografia. Porque até agora foram escritos esboços e nacos da verdadeira história do rock tupiniquim, imberbe, burro e desprovido de qualquer bandeira da contestação, do comportamento, da verdade. Raul foi o único artista brasileiro a travar uma guerra contra a idiotice humana, contra o poder institucionalizado, sem nunca ter feito uma música de protesto político. Sua verve criadora e guerrilheira o levou a veredas escuras da alma humana. Na verdade, o que ele tentava ensinar ao homem era a libertação total de seu eu. Quando inquirido sobre o que pregava, Raul respondia à altura da imbecilidade de tal pergunta: “Prego pregos e muito mal...” É necessário discorrer mais sobre a obra musical, poética e filosófica deste senhor da guerra humana? Nas poucas e raras entrevistas que você, leitor e fã-(nático), terá o prazer de ler e degustar os pensamentos de Raulzito Seixas, certamente poderá aprender muita coisa do que está inserido na música e na filosofia desse baiano que virou mito. Boa Leitura.
Isaac Soares de Souza (Organizador)
Número de páginas | 213 |
Edición | 1 (2012) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Portugués |
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