
Há um certo momento na vida em que os dramas da juventude parecem afinal consumados. Uma era de silêncio e de absoluta depuração nos atravessa. Nesta nova fase, diz-se apenas que somos diferentes – para empregar o plural de modéstia.
Um homem sem remorso, sem culpas, com a necessidade de se reinventar e seguir em frente. Este homem, em alguma medida, está registrado nos poemas deste livro.
Dentro há poemas, carregando mensagens duras, que se escusa em receber. Na contramão de um mundo que quer tudo suave, calmo e planificado, o autor encontra na dor e no conflito uma causa que permite viver, viver como gênese irremediável e intratável e que, portanto, aí encontra seu valor, pois aquilo que foi destituído das sombras, não mais tem valor, visto que perdeu altura e profundidade, é nada além de um desenho infantilizado. A vida e suas chagas, não precisa de cura, precisa de vazão, silêncio e sombras. Isto é tudo, tudo; entre o que restou e o que há por fazer...
Número de páginas | 56 |
Edición | 2 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Portugués |
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