
O que é o último homem? Será ele aquele que se ergue nas cinzas de um mundo caduco, com as mãos estendidas para o vazio? Ou será, ao contrário, aquele que aprendeu a transitar pela escuridão da existência sem jamais perder a capacidade de, mesmo entre escombros, enxergar as estrelas?
Em "O Último Homem", Evan do Carmo nos convida a seguir os passos de Caetano Vilar, um homem que, longe da grandiosidade histórica, representa a luta solitária contra um sistema que, de maneira insidiosa, forja o destino de todos à sua imagem e semelhança. No entanto, Vilar não se resigna. Ele é um reflexo daquilo que ainda resta: uma alma que, mesmo nos tempos mais áridos, encontra um espaço para respirar, pensar e questionar. Em seus monólogos e diálogos, nos oferece mais do que palavras. Nos oferece silêncio, contemplação e, por fim, a pura experiência da solidão que, como a forja, molda o homem no espírito de sua verdade mais profunda.
Neste livro, cada gesto, cada escolha de Caetano — desde o mais simples ato de cozinhar até as suas mais profundas reflexões filosóficas — carrega consigo uma monumentalidade imensa. Como um bom risoto, a obra de Evan do Carmo é feita de camadas, uma sobre a outra, com ingredientes que dialogam e se entrelaçam. A busca pela verdade, o abandono de ilusões, a relação com o outro, o luto e o desejo de reinvenção. Tudo isso flui, sem pressa, mas com uma intensidade que nos arrasta à medida que avançamos nas páginas.
ISBN | 9798281180252 |
Número de páginas | 118 |
Edición | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Portugués |
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