Ainda aos trancos e barrancos o mundo vai se entendendo com estrangeiros normalmente utilizando-se do guia bilíngue ou de intérpretes e em transcrições, de tradutores.
A despeito da Torre de Babel o mundo procura a harmonia de viver tentando entender os seus vizinhos e depois as pessoas mais distantes.
A modernidade advinda da era do computador facilitou em muito a compreensão do ponto de vista alheio em relação às centenas de línguas díspares que açoitam o mundo quase sempre incompreendido pelos interlocutores. Os aplicativos da era digital já caricaturam sistemas de tradução instantânea e dispositivos de vozes para intérpretes simultâneos e o mundo parece caminhar firmemente para um ponto comum de entendimento.
E então, para que dicionários, sobretudo um dicionário de termos onomatopeicos? Na minha singela opinião, verbos se traduzem, mas as verbalizações de sentimentos não são tão simples de traduzir ou interpretar. É onde a inteligência artificial está quebrando a cara.
Não podemos traduzir ao pé da letra sem entender o lado emocional do interlocutor. As onomatopeias não são bregas, ao contrário, carrega uma pureza de alma para comunicação emocional e, portanto de alto grau de valor comprometido com a sinceridade.
Meu dicionário deve servir para carregar as conversas com termos quase pitorescos, mas comprometidos com a conversa emocional, engraçados por vezes e quase sempre com um toque de esclarecimento, tal como um pai incondicionalmente amoroso que quer ensinar um filho a aprender a vida: “Veja bem, filho...”.
Número de páginas | 219 |
Edición | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Portugués |
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