O leitor que aqui regressa encontrará Frederico e Laura não mais diante das paisagens do mundo, e sim diante de si — o que, convenhamos, é território bem mais traiçoeiro. As ruas percorridas, outrora descritas à feição de cenário, agora se tornam corredores da consciência, onde cada passo ecoa lembranças que se fingem adormecidas.
Esse segundo volume não promete aventuras nem revelações súbitas. Em vez disso, oferece o exercício mais sutil e incômodo: o de perceber que toda viagem, cedo ou tarde, aterrissa na alma de quem a empreende. Há quem chame isso de introspecção; outros, de ironia do destino.
O autor, longe de guiar o leitor, limita-se a abrir-lhe as portas — e talvez fechá-las logo em seguida, deixando-o a sós com o espelho da narrativa. Se algo se descobre ao fim destas páginas, é que o caminho mais longo é sempre aquele que leva de volta ao início.
| Número de páginas | 329 |
| Edición | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
| Coloración | Blanco y negro |
| Tipo de papel | Estucado Mate 150g |
| Idioma | Portugués |
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