
Todo agressor Já Foi Criança
Hitler foi criança. Stalin também. Pol Pot correu em calçados pequenos por algum chão de terra. Ted Bundy teve colo. Charles Manson aprendeu a andar. Josef Mengele um dia carregou um caderno escolar. Anders Breivik brincava de faz de conta. Todas essas figuras, conhecidas pelos horrores que causaram ao mundo genocídios, massacres, torturas, assassinatos em série um dia foram crianças. E é justamente essa constatação que mais assusta: não é no adulto que nasce a monstruosidade, mas no abandono das infâncias. Cada um desses nomes carregou, em algum ponto do desenvolvimento, sinais ignorados, sintomas desvalorizados, gestos que foram tratados como “fase”, “birra”, ou simplesmente sufocados pelo silêncio de lares adoecidos e sociedades omissas. Não se trata de determinar destino. Trata-se de prevenção, escuta e responsabilidade coletiva. A saúde mental de uma criança é uma construção diária que exige presença, escuta, limites simbólicos e afetos confiáveis. Quando uma criança manifesta agressividade extrema, prazer no sofrimento alheio, isolamento profundo ou comportamentos fora do que se espera para sua idade, ela não está apenas “dando trabalho” ela está dando sinais.E é nesses sinais que reside a chance de cuidar. De intervir. De proteger. Porque quando os traumas são cristalizados, quando o afeto é negado, quando o sintoma é punido e não compreendido, o que poderia ser tratado na infância pode se transformar em tragédia na vida adulta.
ISBN | 9786598745110 |
Número de páginas | 95 |
Edición | 1 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Estucado Mate 150g |
Idioma | Portugués |
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