Quando a arte e a cultura falham em suas respostas, e as ruínas são tudo o que resta, que caminho se desbrava?
E como?
Movido por qual força de vida ou potência ainda existente, sem desmoronar a cada passo duvidoso?
É o que um velho vocalista de rock encara em sua aventura acidentada.
O ritmo de urgência com que os capítulos se seguem num crescendo, logo se aplaca em saltos, que mal podem contar uma história, só reagindo ao que agora se exige de acontecimento.
Canções de improviso é o máximo que alcança seu talento quase impotente, ainda que ardendo.
É muito difícil entender o seu tipo de arte, a decepção que calcula aos que atentam às suas palavras de eu aflito.
Não sabe o que busca, tal abre espaço a um mero ato difuso.
Ao fim, seu canto é um eco dando voz a uma versão dos tempos, tão suspeitos em seus desejos e nãos.
Número de páginas | 167 |
Edición | 1 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Portugués |
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