
O amor sempre pediu poesia — e talvez por isso continue renascendo, verso após verso, mesmo quando pensamos que já foi dito tudo. Neste livro, apresento ao leitor cem tankas de amor, delicadas peças de uma forma poética japonesa milenar que, embora essencial na tradição do haicai, ainda é muito pouco explorada na literatura brasileira — e especialmente no meu estado, o Rio Grande do Norte, onde nunca um autor potiguar dedicou um livro inteiro a essa modalidade.
A obra mergulha na tradição milenar da poesia japonesa, explorando a forma clássica dos tankas (短歌 – “poema curto”), que antecede o haicai e permanece, ainda hoje, pouco conhecida no Brasil. Com sua estrutura delicada — três versos seguidos de dois, num ritmo de 5-7-5-7-7 sílabas — que faz abrigar, em poucas linhas, uma profundidade emocional surpreendente.
Escritos como quem colhe orvalho com as mãos, estes poemas buscam preservar o efêmero: registrar o instante antes que se desfaça. Cada tanka é uma gota de sentimento — contida entre versos que pedem escuta, entrega e leveza. São tankas tecidos na madrugada, quando o silêncio se faz fértil e a palavra encontra sua forma mais sincera. Em cada página, fragmentos do autor — e, talvez, pedaços de quem lê.
ISBN | 9786501556901 |
Número de páginas | 64 |
Edición | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Portugués |
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