
Há livros que convidam, e há aqueles que confrontam. Ubíquo pertence à segunda categoria. Este não é apenas um livro de poemas — é uma exposição de pensamentos que se multiplicam e ecoam, como se cada palavra tivesse o peso e a presença de uma entidade viva.
Os poemas aqui reunidos não seguem um caminho fácil; eles se ramificam, se aprofundam e, por vezes, se perdem — como todos nós em nossas próprias inquietações. A onipresença da angústia e a busca por um sentido que transcenda a mera existência atravessam cada página, traçando um mapa emocional que conduz o leitor a percorrer os limites entre o desejo de liberdade e o chamado inevitável do repouso final.
Em alguns versos, há fragmentos de um espelho quebrado, onde cada estilhaço reflete uma parte de nós que preferíamos manter escondida. São versos que exploram a condição humana de forma crua e sincera, convidando o leitor a encontrar nas sombras e silêncios uma nova perspectiva — talvez, até, um alívio.
Ubíquo, como o próprio nome sugere, é a presença constante das perguntas que evitamos, das angústias que insistem em nos acompanhar. O “eu” e o “outro” se confundem, desafiando o leitor a se reconhecer e a se perder nos espelhos da vulnerabilidade e da resiliência.
Este livro não busca respostas universais. Em vez disso, convida você a explorar suas próprias. Aqui, não há verdades absolutas. Apenas confrontos. Mas, para aqueles que, apesar das quedas, continuam insistindo em existir, Ubíquo pode ser mais do que um desafio — pode ser um companheiro onipresente.
Carlos Henrique Simons
Número de páginas | 100 |
Edición | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Portugués |
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