Virgílio Várzea: Memórias das Velhas Gazetas é um interessante documento sobre a efervescência literária das últimas décadas do século XIX e a primeira metade do século XX, linha temporal da trajetória bioblibliográfica de Virgílio Várzea, iniciada em Santa Catarina e finda no Rio de Janeiro, onde conquistara a admiração de críticos, editores e leitores do Brasil e do estrangeiro.
A trama existencial do contista e romancista Virgílio Várzea, firmada no conceito dos contemporâneos publicado nos jornais da época, permite conhecer fatos curiosos do ambiente literário catarinense e brasileiro. É do quinhão catarinense a pitoresca “Guerrilha literária de Desterro”, de quando, inda moço, o autor de Mares e Campos, Contos de Amor e Histórias Rústicas, marcos fundadores do conto moderno brasileiro, bateu-se, ao lado de Cruz e Sousa, contra “os usos e costumes fósseis da terra, dando-lhes um arcabouço social novo e formas originais e belas, sem dúvida ao seu jornalismo e letras”. E pela caminhada de Virgílio Várzea imbricar-se em importantes eventos nacionais, é possível se inteirar dos meandros da vida literária do país e do Rio de Janeiro, onde se exilara ansiosos de impor-se ao conceito dos contemporâneos e conquistar a tão sonhada vaga na Academia Brasileira de Letras, sempre negada.
A ter como fonte primária as velhas gazetas, trata-se de um dos mais completos livros sobre o “Loti brasileiro”, o romancista nacional de maior expressão da nossa vida marítima e litorânea, razão de ser livro a se ler com entusiasmo. É o alvitre que aqui se deixa.
ISBN | 9786500341102 |
Número de páginas | 290 |
Edición | 1 (2021) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Portugués |
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