Vitae Patrum

Tomo III: Livro VIII - X

Por Heribert Rosweyde (Organizador); Ariel Placidino Silva (Editor)

Código del libro: 702836

Categorías

Historiografia, História & Teoria, História E Filosofia, Vida Cristã, Teologia, Historia

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Sinopsis

Composta com 10 Livros em 3 Tomos, o Tomo 3º desta coleção, compreende alguns ditos e as vidas dos pais, qual na versão de H. Rosweyde, conta com títulos como:

A História Lausiaca: Assim chamado porque dedicado a Lauso, “um homem que é dedicado a tudo espiritual e piedoso. Pela graça de Deus, ele é o camareiro do imperador divinamente inspirado e religioso’

O Prado Espiritual: As datas do autor são c.550-619, e no momento em que ele estava escrevendo a igreja tinha passado por várias turbulências teológicas que estão refletidas muito claramente neste livro.

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Uma viagem ao contexto da obra, uma atmosfera que consiste na compreensão de um mundo espiritual constantemente atuante, é descrita, e assalta os ânimos, é instigante dado a curiosa natureza da realidade crida. Tenho essa, como uma das obras mais significativas do estudo histórico eclesiástico, uma vez que, diligentemente se faz o registo de um pensamento que legaria a muitas gerações, tanto sua disposição de espirito quanto sua cosmovisão espiritual.

É sem sombra de dúvidas, um dispensário de um tesouro muito antigo, que lhe tem cunhada em seu caráter não somente a pureza de uma sinceridade implacável, como paradoxalmente, lança as centelhas de uma cega ingenuidade, notada na ufania de seu juízo imprecatório. Em suma, pode-se considerar válida ainda além de seu público, e o leitor há de considerar o que se pode auferir, segundo seu valor para o estudo histórico, cultural, social e psicológico.

Características

Número de páginas 540
Edición 1 (2024)
Formato 16x23 (160x230)
Acabado Tapa dura
Coloración Blanco y negro
Tipo de papel Ahuesado 80g
Idioma Portugués

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SacraTeológica

Quatro fatores deram azo a este projeto:

Primeiro, no que concerne à nobreza do cidadão, isto é, prover à sociedade o que está ao meu alcance, contribuindo assim para o desenvolvimento intelectual da mesma, da qual eu dependo, e da qual depende a provisão, de igual maneira, de cada um que a compõe. Isto, li e aprendi de Lélio a Cipião, em "A República" de Cícero, o orador latino.

Segundo, o entesouramento literário da nossa amada língua, conferindo voz a este idioma com obras de considerável repertório cultural, provendo a dimensão do conhecimento brasileiro e a profundidade em seu juízo. Nisto fui inspirado pelo testemunho do historiador judeu Flávio Josefo, que em sua "História dos Hebreus", ao relatar a tradução da Tanakh para o grego, louvou a Deus pela contribuição da Septuaginta para o idioma helênico.

Terceiro, o modo como se preza e valoriza aqueles que, com tanta devoção, se prestaram a servir, honrando-os ao mantê-los em memória, perpetuando suas obras entre nós. Homens dignos de nosso crédito pelo mérito de exercerem com magistral habilidade seus talentos. Que seu exemplo nos inspire para que, da mesma forma, ofereçamos a satisfação do que o tempo nos requer. Disso, aprendi de Sócrates, o sábio grego, que - segundo as palavras de Xenofonte em sua "Apologia" - não deixou de expressar de onde tomava seu consolo diante da morte: que, após a vida, há gozo em reencontrar aqueles que em vida o proveram de conhecimento.

Quarto, e último, para mim de maior significância, pois cruza a limítrofe do perpétuo e adentra a dimensão do que é eterno. É o fato de poder oferecer à Igreja os pensamentos e os testemunhos daqueles que, pelo dom investido, se fizeram necessários àquilo que orientou o decurso de seu berço e sagrada missão. Apontando o que se infere de seus resultados - que Nosso Senhor nunca deixou de guiá-la, repreendê-la e ensiná-la. Disso erigiu meu intento, e nisso descansa meu propósito. Pois há um chamado entre nós que visa à edificação daquela que nos acolhe (Efésios 4:12).

Que sejais vós, que me assistis, testemunhas contra ou a favor de mim no que tange ao comprometimento do que entendo por obrigação. Poder ver, sob esses quatro propósitos, que não faço nem ouso passar a vida em vão; antes, depreendo-me a todo zelo em cumprir o que a dádiva deste tempo me confiou. Isso reconheço, como de igual modo entendo que isso há de exigir o usufruto do que gozo. Não me valer dos recursos em mãos é negar os fins de minha existência, que, enfim, compreendi, nasci para encarar. Pois sou cônscio de que aquele que me legou as sementes para semear voltará e há de me requerer os frutos da boa terra que me outorgou (Mateus 25:14-30).

Quanto ao sucesso deste empreendimento, creio não consistir no número de vendas, mas, como ensina em suas "Confissões" o mestre Agostinho, pai dos teólogos - que confessa ser ensinado pelo Logos, Pai dos mestres - o julgamento se dará sobre a disposição dos frutos, isto é, sobre a sinceridade que se devota a uma obra, não pela existência da dádiva, pois esta, de nós, nunca procedeu, mas sempre foi procedida daquele que tudo nos concedeu!

Eis então, amados irmãos, aos quais devo a vida em servir. Os frutos de meu culto racional (Romanos 12:1)!

Que ressoe, enfim, o eco daquela voz que nos move!

Comentarios

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1 comentarios
Ariel
jueves | 25.07.2024 às 14h07
VITAE PATRUM! Quando me deparava com a citação desta obra pelos grandes nomes da historiografia eclesiástica, como E. Ferguson, E. Cairns e B. L. Shelley, me inflamava o desejo de tão somente lê-la em parte, portanto, vê-la agora finalmente disponível na íntegra?! Ora, tal satisfação me recompensa todo labor empregado, e recompensaria mesmo que me requeresse 10x mais do que foi empreendido! (Um feito que sem os frutos do progresso de nossa sociedade, seria inimaginável um único contribuinte realizar!). Muito ansiei… e inquietava-me observar que nenhuma editora se dispunha a traduzir uma obra à qual devemos grande parte do que conhecemos sobre o desenvolvimento do pensamento cristão. Porém, quando tomei conhecimento do devoto trabalho do saudoso Bento Baker na transcrição deste título, e da disponibilidade do mesmo em domínio público, o afã não me permitiu aguardar por nenhuma editora. Antes, empenhei-me com zelo nesta tradução, edição e publicação do mais extenso compêndio hagiográfico da história. Esta é a Vitae Patrum, de São Jerônimo a João Mosco, relatando desde São Paulo, o Eremita, até o Abade Sergius, de Constantinopla. Feitos lendários e poderosas palavras de heróis que inspiraram a fé na Idade Média! Seus testemunhos e apotegmas a tornaram, para muitos, uma fonte dogmática e um livro de exemplos durante séculos. Boa leitura e bom proveito a todos que comigo compartilham esse ânimo!