Michele Pulz

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Sobre el autor

Michele Pulz é uma mulher marcada por profundidade emocional, lucidez e coragem. Sua história não é construída apenas por conquistas visíveis, mas sobretudo pelas batalhas silenciosas que enfrentou desde cedo. A infância, atravessada por conflitos familiares, ausências e instabilidades afetivas, moldou nela uma percepção precoce sobre o amor: intensa, sensível, mas também desconfiada. Desde muito jovem, Michele aprendeu que amar exige resistência — e que nem todos ficam.

Apesar das dores, nunca se permitiu endurecer. Pelo contrário: transformou feridas em escuta, sofrimento em empatia e quedas em consciência. A escola e a espiritualidade foram seus primeiros refúgios — espaços onde encontrou ordem quando tudo parecia caótico, e sentido quando o afeto faltava. Ali, desenvolveu responsabilidade, compromisso e uma noção profunda de cuidado com o outro.

Na vida adulta, Michele carrega uma maturidade emocional que não veio fácil. Viveu relações intensas, muitas vezes desequilibradas, onde aprendeu — às vezes tarde demais — que amor sem responsabilidade gera abandono, e que presença intermitente também é forma de ausência. Ainda assim, escolheu crescer, não se amargar. Aprendeu a colocar limites, a sair de lugares onde precisava se diminuir para caber, e a seguir em frente mesmo com o coração cansado.

Como mulher, Michele é firme e sensível ao mesmo tempo. Não romantiza a dor, mas a reconhece. Não se coloca como vítima, mas como alguém que atravessou — e continua atravessando — processos de reconstrução. Sua força está na consciência: ela sente profundamente, mas pensa com clareza. Ama com verdade, mas não aceita migalhas emocionais.

Na escrita, encontra voz. Em suas palavras, não há superficialidade: há memória, reflexão e coragem. Sua narrativa não busca acusar, mas compreender. Não busca agradar, mas ser honesta. Michele escreve como quem ilumina sombras — inclusive as próprias — e convida o leitor a fazer o mesmo.

Acima de tudo, Michele Pulz é alguém que não desistiu de acreditar no amor, mesmo sabendo que ele exige maturidade, presença e escolha diária. E talvez essa seja sua maior virtude: continuar amando sem se perder de si.

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