Sílvia Maria Prado Bolognani

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Sobre el autor

Sou brasileira, paulista, católica, mãe, avó, irmã, filha, neta, prima, sobrinha, afilhada e madrinha, cunhada, nora, tia, tia-avó, tia-bisavó, madrasta, avó-drastra, bisa-drasta.
Sou viúva, socialmente, amiga das amigas, leal, divertida, bem-humorada e companheira.

Sempre gostei de escrever, desde muito menina. Facilidade de expressar sentimentos, falar de coisas escrevendo. Cartas foram centenas as que mandei. Textos fantasiosos, meus escritos ficaram perdidos – eu jamais tive pretensão de preservá-los nem era viável guardar papéis, especialmente numa casa com muitos filhos, nenhuma privacidade, ainda mais sendo a sétima de oito, os mais velhos bisbilhoteiros e invasivos xeretando tudo dos menores. Escrúpulos? não tinham nenhum por serem assim, acho que, tacitamente, estavam autorizados pelos pais na tarefa de se imiscuir na vida dos irmãos, mais olhos vigilantes, não é mesmo? Tarefa apreciada.

Enfim, essa era a realidade da minha vida, não estou reclamando, apenas relatando. A verdade é que escrevi, escrevi durante minha infância, escrevi diuturnamente na minha juventude, escrevi poesias e prosa para namorados, reais e muitos imaginários, fiz diário, e tudo se perdeu. Como era de se esperar e, a bem da verdade, não foi grande perda, não. Longe disso.

Pois bem, desse amor pela escrita só houve algo concreto quando tive um direcionamento real: quero falar sobre meus antepassados. De repente descobri que não sabemos quase nada sobre eles, achei isso tão raso, tão inconsequente com a importância dos que nos precederam, sei lá, talvez tenha sido instigada por tentar entender os porquês dos jeitos que a gente é, de que coisas fomos influenciados. Sem nenhuma ciência nisso, saibam, apenas curiosidade banal, não que eu quisesse estudar a respeito, só entender mesmo ali na prática, quem sabe descobrir coisas comuns desde sempre até hoje!

Resolvi usar a internet, naquela época recentemente descoberta por mim, para deixar registradas as minhas “escrevinhações”. Já era suficientemente adulta e liberta de espias, podia ter privacidade, mas queria, sim, ter a chance de ser vista e lida. Ouvi falar de blogs, quero ter um blog. Vou eternizar pensamentos.

Estávamos no final de 2008. Vida complicada por doença em família. Eu precisava desesperadamente de um escape, de um lenitivo.
E tudo começou.
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