As Histórias em Quadrinhos constituem um gênero discursivo secundário que aparecem em circunstâncias de comunicação cultural na forma escrita e que, muitas vezes em função do enredo desenvolvido, englobam os gêneros discursivos primários correspondentes a circunstâncias de comunicação verbal espontânea. Outra característica é o fato de que os gêneros produzidos na interface oral/escrita são necessariamente secundários, como é o caso das HQs.
No começo eram as artes, como a dança, escultura, literatura, música, pintura e teatro. E as artes eram boas e todas eram iguais aos olhos dos criadores. As artes existiam e faziam com que os apreciadores se sentissem um pouco mais humanos e com que os criadores se sentissem plenos. E isso era bom. E isso bastava. Mas o homem, em sua infinita insatisfação e busca por expressão, inventou o cinema. E o cinema maravilhou apreciadores e encantou criadores. E Ricciotto Canudo o considerou a mais completa das artes, pois englobava todas as outras artes. E em 1923 publicou o "Manifesto das Sete artes" organizando-as da seguinte forma: 1ª Arte – Música (som); 2ª Arte – Dança/Coreografia (movimento); 3ª Arte – Pintura (cor); 4ª Arte – Escultura (volume); 5ª Arte – Teatro (representação); 6ª Arte – Literatura (palavra); 7ª Arte – Cinema (integra os elementos das artes anteriores).
A partir daí as artes passaram a ter classificação e a serem vistas tanto por apreciadores quanto por criadores com olhos cartesianos. E quando Canudo chegou à clareira no final da estrada, outros homens continuaram seu trabalho de sistematização das artes: 8ª Arte – Fotografia (imagem); 9ª Arte – Quadrinhos (cor, palavra, imagem); 10ª Arte – Jogos de Computador e de Vídeo (no mínimo integra as 1ª, 3ª, 4ª, 6ª, 9ª arte); 11ª Arte – Arte digital (integra artes gráficas computorizadas 2D, 3D e programação).
Mas com a classificação também veio a divergência: alguns acharam que o teatro deveria ser colocado antes da literatura. Outros acham que a televisão poderia ser a oitava arte, ou até mesmo a nona arte! Mas os quadrinhos, que começaram como entretenimento simples, barato e de massa, evoluíram e se estabeleceram definitivamente como arte. E como arte se apresentam ao mundo, como a nona arte!
Sua criação e evolução você acompanha neste livro intitulado: A Magia da Nona Arte.
ISBN | 978-85-921656-6-6 |
Número de páginas | 186 |
Edición | 1 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Estucado Mate 90g |
Idioma | Portugués |
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