Um poeta (ou uma pretensa poeta...) escreve sentimentos que não sente, sente sentimentos que não são seus... O que escrevi foi em algum momento um sentimento vivido (não necessariamente por mim), fazem parte (uma pequena parte) dos meus escritos. Como tão bem colocou o grande poeta FERNANDO PESSOA, em AUTOPSICOGRAFIA:
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
ISBN | 978-85-60332-55-7 |
Número de páginas | 96 |
Edición | 1 (2009) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabado | Folleto |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Portugués |
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