CIGANOS, A HISTÓRIA DE UM POVO

Por ADEILSON NOGUEIRA

Código del libro: 258295

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No ficción juvenil, Ásia, Historiografia, Educación, Historia, Antigo

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Sinopsis

A história dos ciganos é uma história perturbadora que se centra em torno de séculos de maus tratos a este grupo. É temperada apenas pela resiliência dos próprios ciganos e pelos poucos não-romenos que tentaram melhorar sua situação. Já que é um pouco difícil identificar quando e como os ciganos entraram na Europa, é igualmente difícil explicar como um grupo que inicialmente desfrutou de um status único como músicos e artesãos veio a tempo de ser um dos mais desprezados grupos na Europa.

Dada a superstição e o caos do final da Idade Média, as características físicas, linguísticas e culturais, que outrora tornaram-lhes objetos de interesse como "egípcios", vieram mais tarde para assombrá-los.

A inquietante e assustadora conquista turca dos Bálcãs e o contínuo medo de incursões turcas em outros lugares intensificaram o medo de estrangeiros, particularmente se eles eram de pele escura e não-cristãos.

Embora continuando a confiar nos artesãos nômades ciganos para muitas necessidades básicas de metalurgia e cuidados para com os equinos, a Europa Oriental primitiva e moderna manteve esses forasteiros à distância através da criação de uma série de mitos estereotipados sobre os ciganos que se tornaram parte integrante do tecido social da região. Estas imagens ajudaram a manter vivo o nomadismo dos ciganos, que surgiu da falta de vontade dos moradores e funcionários para permitir que eles fizessem mais do que viver temporariamente nos arredores dos assentamentos locais. O estilo de vida nômade, por sua vez, restringiu severamente as oportunidades econômicas e os manteve profundamente empobrecidos.

Independentemente disso, o que emergiu de séculos de crescente desconfiança e suspeita sobre os ciganos Romani foi um corpo de preconceito que muitas vezes se tornou violento. A desumanização dos ciganos tornou-se um dos meios de racionalizar o comportamento da sociedade em relação a eles.

No entanto, apesar da antipatia geral da Europa Oriental e da Rússia pelos ciganos, havia também uma admiração relutante por muitos de seus talentos especiais e habilidades. Seu valor para os boiardos da Moldávia e da Valáquia ajudou a pavimentar o caminho para o seu entretenimento, enquanto outros passaram a depender muito das suas habilidades. Enquanto não há dúvida de que Liszt e Bercovici foram ao mar colocando o coração e a alma da cultura húngara e romena aos pés da Romani, não há dúvida de que seus talentos nessa área eram imensos e profundamente influentes.

Infelizmente, até mesmo essas contribuições únicas foram vistas irrisoriamente por alguns, em um esforço contínuo para diminuir os ciganos e confirmar o seu atraso social.

À medida que a Europa Oriental e a Rússia lutavam com o novo sistema social, político e desafios econômicos durante o Iluminismo, algum pensamento foi dado a situação dos ciganos. Dado o forte espírito de nacionalismo que começou a emergir em toda a região no final do século 18 e início do século 19, qualquer tentativa de abordar a questão dos ciganos Romani foi acoplado com o desejo de autoridade central para afirmar maior controle sobre os ciganos e torná-los bons austríacos, húngaros, ou russos.

Os reformadores viam o nomadismo como a razão principal para o atraso dos ciganos, e procuraram restringir o seu movimento em todo os meios. Não houve tentativa de entender a natureza do nomadismo, ou para entender a cultura que o tornou parte integrante da vida cigana. Enquanto o nomadismo certamente poderia ser entendido no contexto de séculos de maus tratos e de ostracismo na Europa Oriental e na Rússia, a sua cultura nômade evoluiu muito além do alcance de uma mera instituição. Para muitos ciganos, o nomadismo deu-lhes uma sensação de liberdade e superioridade para o mundo não-cigano circundante.

Características

Número de páginas 42
Edición 1 (2018)
Formato A4 (210x297)
Acabado Folleto
Tipo de papel Offset 80g
Idioma Portugués

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ADEILSON NOGUEIRA

ADEILSON SANTANA NOGUEIRA — Nascido em Estância-SE, em 30/06/1969, filho de Francisco de Carvalho Nogueira (I.M.) e de Maria Aldeiza Santana Nogueira, desde cedo apresentou interesse pela literatura e pela poesia, tanto é assim que, aos 11 já escrevia os primeiros poemas, com premiação em concurso de poesia no Colégio Costa e Silva, em Aracaju, cuja temática era a discriminação racial, também obtendo premiações na cidade de Lagarto, no Colégio Polivalente. Aos 10 anos, recebeu das mãos do Prefeito Heráclito Rollemberg, em Aracaju, o Certificado que lhe concedia o título de secretário mirim da educação. Em 1987 teve poemas publicados em dois livros no Rio de Janeiro: Brasil Literário (Crisalis Editora) e Poesia Brasileira (Shogun Editora e Arte), além de diversos escritos para o Jornal de Campos, Styllo, Primo Notícias, em Tobias Barreto, Folha da Jhô, em Lagarto, e Jornal da Manhã e Jornal da Cidade, em Aracaju. Jornalista, Radialista, Bacharel em Direito, Escritor, Tutor em EAD, Docente do Ensino Superior, com curso de Planejamento e Orçamento Governamentais, Portas Abertas para a inclusão - Educação Física Inclusiva, pela UNICEF e Fundação Barcelona, e Introdução à Avaliação de Impacto para Programas Sociais, possui mais de 1.000 títulos publicados. Em 1987, a convite, fez um programa direcionado à cultura na Rádio Progresso de Lagarto, fato que o estimulou a fazer o curso de radialista na cidade de Itabuna-BA, tendo passado pela Rádio Progresso, Rádio Clube de Itapicuru, Rádio Luandê FM e Rádio Imperatriz (atual Ilha AM). Em 1999, ocupava o cargo de assessor de Comunicação na Prefeitura de Tobias Barreto, onde coordenou o Jornal Cidadania pra valer, de publicação mensal, na gestão do então prefeito Diógenes Almeida, fazendo parte, também, do colegiado das Políticas Educacionais. Professor desde 1988, prestou serviços à educação nos Colégios Monsenhor Basilíscio Raposo, Colégio Nsª Srª Menina, Ranchinho Feliz, Educandário Nsª Srª do Carmo, Colégio Cenecista Arnaldo Dantas, na Barra dos Coqueiros, além do SENAC e do CENAPE – curso pré-vestibular. Sempre que possível, levou oficiais da polícia militar à sala de aula para darem palestras contra o uso de entorpecentes. Em 1992, viajou para o Japão, onde trabalhou na Mitsubishi Motors Corporation, sediada na cidade de Nagoya, retornando em 1994. Primeiro representante da Anistia internacional em Sergipe, foi graças ao seu esforço decisivo junto ao Ministério da Justiça do Governo Peruano, sob a ditadura Fujimori, que a Anistia conseguiu a liberdade para um outro professor, injustamente encarcerado por comentar questões políticas em sala de aula. No Brasil e no Japão comandou greves, neste último, conheceu de perto a perseguição promovida pelos sindicatos patronais ao proletariado.

De 2005 a 2012, ocupou o cargo de Assessor Jurídico na Prefeitura Municipal de Tobias Barreto, de onde presidiu a comissão responsável pelo 2º Concurso Público na gestão da então prefeita Marly Barreto, além de colaborar na Lei que criou o Plano Diretor, entre tantas outras. Membro da Academia Tobiense de Letras e Artes – ATLAS, ocupou a presidência no biênio 2015-2017.

Numismata desde os seis anos de idade, suas 10 palestras sobre coleção de moedas antigas, registradas em DVD’s, viajaram pelos quatro cantos do País, para os Estados Unidos e Europa, tendo seu nome sempre lembrado nos encontros de colecionadores por todo o País.

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