Filosofia e poética metafísica

Da origem da tragédia

Por Claudio Donato

Código del libro: 238130

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Arte, Filosofía

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Sinopsis

Filosofia e poética metafísica: da origem da tragédia.

SINOPSE E SUMA

O que é ser? O que é ser-vida-e-morte?

O ser-vida-e-morte é a memória do luto.

O luto é uma memória do jogo do luto [entre viver-morrer]).

O Jogo do luto é a tragédia da origem.

O jogo do luto é a tragédia da origem, e é, também [portanto], a origem da tragédia.

Em alemão, a palavra “morrer” também pode ser dita assim: “voltar para casa”.

A rigor, a palavra grega "Tragoudi" se refere ao cantar.

Os antigos gregos, contudo, ao oferecerem um animal, um bode, em sacrifício aos deuses, observaram que, mesmo antes da imolação sacrificial, o bode já emitia seu pressentimento em triste cantar. De modo que a palavra grega "tragoudi", o canto triste do bode, passou a se referir a todo pressentimento e sentimento de morte: tragoudi, agora, se diz (em grego e em alemão): tragédia.

Édipo, o subversor da tragédia, em afronta ao inevitável deus do destino. Ele não morreria, mas, consciente de si e, cego, tornara-se vidente, de bom grado, guiado por sua filha e irmã, Antígona ele peregrinaria em exílio até a cidade de Colono. Ele não se mataria e nem morreria, como era o esperado, mas ele, sem nada ver, em escuridão clarividente, era visto e se impunha, e impunha sua visão aos terríveis deuses. Ele se colocou, assim, acima dos deuses. Ela não precisava mais dos deuses. E por quê? Porque ele sabia. E em sabendo, tornara-se, livre. “Freiheit, Openheit und Verstehen” (Liberdade, consciência e compreensão): ao desvendar o enigma da esfinge Édipo desvendara o enigma do homem; o enigma da esfinge era o próprio homem; a esfinge era o homem. A esfinge precipitara em abismo, porque perdera o significado aterrador. A esfinge não amedrontava mais a Édipo, o homem originário. Édipo, mortal, vencera monstruoso enigma.

Stimmung: “humor”, atmosfera e entrega: O luto é uma das Stimmungen, como um sich befinden (um encontrar-se, na atmosfera). Em se sabendo mortal, o homem encontra-se num saber (consciência) de si, enquanto contingência e vulnerabilidade: na situação (Befindlichkeit) consciente da dependência de algo além de si mesmo: o homem, se compreende como mortal, desprotegido, abandonado e miserável: fome e sede e desejo são sintomas mnemônicos do saber-se, inexoravelmente, mortal.

“Memento mori”.

Características

Número de páginas 49
Edición 1 (2017)
Formato A4 (210x297)
Acabado Folleto
Tipo de papel Offset 80g
Idioma Portugués

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Habla con el autor

Claudio Donato

Claudio Donato é escritor e editor.

MINHA REPUTAÇÃO:

Claudio Donato é filósofo (graduação e mestrado), formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), estudioso de metafísica, ontologia e fenomenologia.

Sobre e sob o fio da tradição filosófica fenomenológica: Claudio Donato foi aluno de Luiz Hebeche, que foi aluno de Ernildo Stein, que foi aluno de Martin Heidegger.

CURRÍCULO LATTES:

buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4483820H3

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