
Miguel, o Estranho é uma leitura contemporânea do existencialismo — um espelho do vazio emocional da geração Alpha, aquela que nasceu entre telas, algoritmos e recompensas instantâneas.
Miguel, adolescente de treze anos, vive à margem das emoções coletivas: observa o mundo com frieza, ironia e desdém. Como Meursault, de O Estrangeiro, é incapaz de sentir culpa; como Gregor Samsa, de A Metamorfose, experimenta o isolamento e a lenta perda da humanidade. Sua metamorfose não é física, mas interior — o esvaziamento afetivo de quem já não distingue o real do indiferente.
No espaço da escola — microcosmo da sociedade contemporânea —, Miguel transforma o cotidiano em palco de indiferença, culminando em um ato trágico que revela o abismo entre sentir e existir.
Sem buscar culpados, o romance desnuda a apatia e o niilismo de uma juventude que tudo experimenta, mas nada sente; que vive conectada, mas desconectada de si mesma.
Um retrato perturbador da era digital — e do deserto emocional de uma geração que aprendeu a viver sem empatia.
Número de páginas | 88 |
Edición | 1 (2025) |
Formato | 16x23 (160x230) |
Acabado | Tapa blanda (sin solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Portugués |
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