O texto é um todo, uma teia intrincada da qual qualquer ponta que eu puxe desfiará a trama toda.
Tentei dar-lhe tema e assunto. Falhei? Também não sei. Achei tratar-se de um elo que não pode ser rompido. Como num círculo. O destino tropeça nas próprias pernas, mas segue seu caminho certeiro como num círculo. Ou este elo precisa, na verdade, ser restaurado? Sim, falhei.
Dar-lhe tema ou assunto não é uma boa ideia. É demais de restrito!
Tentei nova tática. Uma sinopse? Uma resenha? Um resumo! Comecei: Trata-se de um romance. Um sobrenatural e místico triângulo amoroso, pincelado sobre um pano de fundo dos preceitos ritualísticos do paganismo celta e do ciclo do ano... Não! Não é um bom começo! Chega ser depreciativo.
Nova tentativa: Em um ambiente pagão, bem aos moldes do “locus amoenus” da velha arcádia, Dália desaparece após um encontro com um misterioso jovem que exala um perfume de cedro. Rosa, irmã mais nova de Dália algum tempo mais tarde também se encontra, como em um devaneio, com este mesmo jovem...
Desisti mais uma vez. Além do início pedante demais para a singeleza da história, seria fatiar o todo, desperdiçar o encanto. Definitivamente um resumo é outra péssima ideia (...)
Número de páginas | 210 |
Edición | 2 (2020) |
Formato | Pocket (105x148) |
Acabado | Tapa blanda (sin solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Portugués |
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