A família dos Magônidas, a partir de 535 a.C., limitou a expansão grega no Mediterrâneo ocidental, assegurando as prerrogativas do comércio cartaginês na Hispânia, nas Baleares, na Sardenha e na Sicília; e libertou os cartagineses do tributo que pagavam aos líbios desde a fundação da cidade, assegurando as bases do futuro império. O imperialismo cartaginês foi antes de tudo mercantil, com o objetivo sempre do lucro comercial. Serão analisados quais os principais fatores das guerras romanas entre 300 e 50 a.C. - ou seja, o limite temporal decisivo entre o fim da sua república e o início do seu império -, concluindo por esboçar uma política (“e se...”), a ser aplicada na simulação de como Cartago poderia ter sobrevivido à expansão de Roma. Será jogada a política da República de Cartago, enquanto serão simuladas, com base em pressupostos históricos, as ações das demais potências contemporâneas, cada uma procurando aplicar sua própria política de Divide et Impera num cenário que podemos afirmar, de acordo com o geógrafo Eratóstenes, como a primeira guerra mundial.
Número de páginas | 60 |
Edición | 1 (2016) |
Idioma | Portugués |
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