103º livro do autor das seguintes obras, todas elas publicadas no Clube de Autores, exceto "Poeticamente teu", da Coleção Prosa e Verso 2019, da Prefeitura de Goiânia/GO:
1. OS OCEANOS ENTRE NÓS
2. PÁSSARO APEDREJADO
3. CABRÁLIA
4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI
5. SOB O OLHAR DE NETUNO
6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE
7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO
8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE
9. EROTIQUE
10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ
11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE
12. EROTIQUE 2
13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU
14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA
15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA)
16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU
17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE
18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ?
19. OS TRAÇOS DE VOCÊ
20. STRADIVARIUS
21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR
22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS
23. EROTIQUE 3
24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI
25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO
26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM
27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA
28. EROTIQUE 4
29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS
30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER
31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE)
32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE)
33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS
34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI
35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU
36. OS VÉUS DA NOITE
37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON
38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO
39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA
40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas)
41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA
42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE)
43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS
44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS
45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU?
46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA
47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI?
48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR
49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR
50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON
51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE?
52. UM VERSO SUICIDA
53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM
54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE
55. EROTIQUE 5
56. O LADO NEGRO DA POESIA
57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO
58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS
59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO
60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA
61. POETICAMENTE TEU
62. AQUELA NOITE DO ADEUS
63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE
64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU
65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON
66. PASSAGEM PARA A SAUDADE
67. A PORTA DA SOLIDÃO
68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS
69. EROTIQUE 6
70. CIRANDA POÉTICA
71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI
72. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI
73. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA
74. A NOITE IMENSA SEM ELA
75. OLYMPUS: LIVRO VII – ACROPOLIS
76. PORÕES E NAUFRÁGIOS
77. UM TROVADOR NO SÉCULO XXI
78. RESQUÍCIOS DE UM SORRISO TEU
79. CRONOS ENLOUQUECEU!
80. OLYMPUS: LIVRO VIII – MUSAS E MEDUSAS
81. SOMBRAS QUE RESTARAM DE NÓS
82. EROTIQUE 7
83. A CAIXA DE TINTAS DE DEUS
84. PONTES PARA LUGAR NENHUM
85. VELAS SOLTAS AOS VENTOS SOLARES
86. HISTÓRIAS QUE A NOITE NOS TRAZ
87. VESTÍGIOS DE UM FOGO QUE SE APAGOU
88. ARTÍFICE DE VERSOS
89. O TEMPO, ESSE CARRASCO
90. OLYMPUS: LIVRO IX – ESPARTA
91. ESSA SOMBRA EM TEU OLHAR
92. OS OLHOS MÁGICOS DA POESIA
93. VERSOS QUE JAMAIS ESQUECI
94. LÁGRIMAS PROSCRITAS
95. EROTIQUE 8
96. UMA HORA ANTES DO FIM
97. POR TRÁS DA MÁSCARA BRANCA
98. PER...VERSOS AO ANOITECER
99. SOB O OLHAR DE UM POETA
100. TODOS AQUELES VERSOS DE AMOR
101. ESTILHAÇOS DE POEMAS
102. OLYMPUS: LIVRO X - NINFAS
Alguns trechos:
“E é então que, no Outono, por falta de escolha, / As árvores espalham folhas mortas pelo caminho, / E junto com elas, aqueles versos revoltados, / Que, perplexos, fazem com que minha Poesia os acolha, / E, como pássaros na Primavera, voltam ao ninho, / Juntando-se em poemas sentidos, sobre corações dilacerados...”
“Nas noites escuras, / Entre beijos e juras, / Desejos inconfessáveis, / Êxtases incontáveis, / Permeando seus gritos, / Nesses momentos finitos, / Que jamais sairão da memória, / Na inédita história / Desse conto carnal, / Sem ponto final...”
“Ah, dedos que declararam independência, / Por favor, criem de novo juízo, E fiquem quietos sob o controle da mente, / Pois, rebeldes assim, indicam demência, / Esses sinistros dedos que perderam o siso, / Como se enlouquecessem subitamente...”
“Pois dedos libertários têm vida própria, / E, enquanto você devaneia, / De repente percebe que escreveram / Coisas das quais não pareciam ser capazes, / Enquanto você tentava conduzi-los / Sob rédeas curtas... / Aí, você lê e relê aqueles versos, / E descobre, de uma vez por todas, / Que é melhor deixá-los sonhar!”
“Muitas horas depois, / Ainda deitados na cama, / Depois de momentos incríveis, / Muito melhores do que teria imaginado, / Abraçados e trocando confidências, / Descobrimos que a transformação / Havia sido quase simultânea, / Por causa, sei lá, de algum olhar diferente, / Algum gesto de carinho pouco usual, / Um sorriso mais terno do que o de costume, / Um abraço mais afetuoso, / E então o amor estendeu seus braços sobre nós, / Para nunca mais nos deixar um sem o outro...”
“Vendi num sebo os CDs que me deste, / Apaguei os teus pendrives de MP3, / Não penso mais em ti, antes de adormecer, / Bebi todos os vinhos que me trouxeste, / Joguei fora os teus DVDs, / Só esqueci de te esquecer...”
“Tu tens / Medo de mim / E quando vens / No jardim / Espalhas / Pelo ar / Teu perfume em migalhas / A me enfeitiçar / E rastros de teu medo”
“É tempo de ressurgir dessas trevas / Nas quais sem remorso me atiraste, / E de escapar de tuas armadilhas primevas, / E reabrir as portas do amor, que me fechaste...”
“E, por todo o planeta, / Gritos se ouviram, / Vidas ceifadas sem explicação, / Coitos interrompidos / E nunca mais retomados, / Pois o horror estampou-se / Sucessivamente em cada face / Quando a humanidade percebeu / Que seu tempo acabou!”
“Paixões urgentes / Ventos contrários / Amores pungentes / Versos extraordinários”
“A chuva derruba morros, casas arrasa, / Essa força primordial da Natureza, / Que, quando muito forte, famílias traumatiza, / Tornando caótica a estação chuvosa, / Em algum dilúvio que das vidas abusa.”
“Vou te expurgando aos poucos / De minha esquecida memória, / Expulsando aqueles momentos loucos / De nossa erótica história.”
“Se você estiver à procura / De quem a ama, / Este alguém sou eu, / Mas não sou mágico, / Não tiro coelhos de cartolas, / Nem serro moças ao meio, / Para depois costurá-las, / Sem deixar nenhum sinal!”
“Carrego / Um trauma / Na alma / Não nego / Haja fé / Ou café / Pra dormir / Cá nesta / Cidade / Funesta / Sem sentir / Sem por que / Saudade / De você”
“Tomei um antídoto contra o teu olhar, / Que agora não mais me envenena, / Com aquele fogo a me fitar, / Do alto de tua pele morena.”
“Abraços prementes / Beijos lendários / Versos indecentes / Poemas libertários”
“Simplesmente conto a verdade:/ Que morri sem você, / E lhe pergunto, brincando, / Se não quer me ressuscitar, / Pois só você poderia curar-me / Da doença terrível de ser um morto-vivo, / Eternamente nas garras do arrependimento... / E então você, num misto de riso e de choro, / Responde que aprendeu a arte da ressurreição, / E que o seu primeiro caso de sucesso / Foi ter ressuscitado a si mesma, / No instante em que atendi o seu telefonema!”
“Vejo-te através de espelhos, / Respirando somente por aparelhos, / Pálido reflexo do que foste um dia, / O olhar perdido nessa órbita vazia.”
“Amar é uma questão de pele, / Corpos atraídos por uma faísca, / Que a própria alma expele, / Numa aventura pela qual se arrisca / Tudo que se construíra antes, / Destruindo todas as pontes erguidas, / Em momentos velozes e arfantes, / Que valem por todas as vidas”
“Quando se percebe, o coração foi consumido, / Em cinzas pelo vento carregadas, / E por todos os continentes dispersos / Todos os sonhos, por esse fogo arrebatador, / Sem o qual a vida não tem nem sentido, / Que deixa a lembrança de inesquecíveis madrugadas, / Esse inspirador da maioria dos versos, / Que chamam por aí de amor...”
“Ao olhar aquela nostálgica quantidade / De coisas que esqueci pelo caminho, / Poucas das quais deixaram alguma saudade, / Percebi que algumas delas choravam baixinho!”
“E, quando horas depois, despertares, / Ainda abraçados, depois de uma noite de amor, / Descubras o efeito quando outra vez me beijares, / E de novos beijos apaixonados sentires o sabor...”
“Amores destruídos / Destinos perversos / Corações derretidos / Trágicos versos”
“Por que nos apegamos a coisas adormecidas / Há décadas em alguma caixa morta, / Antigas e esquecidas confidências, / Não mais do que velhas reminiscências / De um tempo que já não importa, / Memórias apagadas no fundo de nossas vidas?”
“Essa estrada que percorremos, / E que chamamos de vida, / Quase sempre é cruel, / E nos condena, sem apelação, / A termos saudade do que já não temos, / E que virou uma lembrança doída, / A sonharmos com o que chamamos de céu, / Mesmo que sigamos um caminho de perdição.”
“Minha aventura / Está chegando ao fim, / Sinto uma estranha tontura, / Que me comprime o rim, / Uma sensação de vazio, / E às vezes, até falta de ar, / Parece que estou por um fio, / Até o suprimento acabar!”
“Versos loucos surgiram aos poucos, / Devagar a se exibirem, / Depois de ouvirem / Os seus gritos roucos, / Depois de nos embriagarmos / E em seguida nos amarmos, / E ficaram então salientes, / Inventando rimas indecentes, / Notáveis, / Mas impublicáveis,”
“Mas a pior de minhas escolhas / Foi ter deixado você ir embora, / E, se o outono espalha no chão as folhas, / Que faço com esse inverno que chegou antes da hora?”
“Pois para sempre seremos enfermos, / Eternamente um ao outro conectados, / E, como sempre, carentes, / Com essa doença que queima como um vulcão, / E que nos deixou quimicamente dependentes / Dessa droga chamada paixão...”
“Não me pergunte / O que aconteceu / No passado / Pois fugi / Daquele lugar / E nunca mais voltei”
“Há uma sutil diferença / Entre amar a Deus / E odiar os ateus, / Por causa de sua falta de crença, / Não diga que de Deus duvida, / Pois levar o credo a sério / Desvenda o maior mistério / Da vida...”
“Perguntei à noite / Se você me ama, / Mas não recebi resposta, / Nem sequer o vento soprou / Em meus ouvidos / Alguma confidência, / Não ouvi nenhum tiro perdido, / Para espantar meu atrevimento, / Não choveu sobre minha cabeça, / Nem raios caíram no meu quarteirão!”
“A maioria dos políticos / Não passa de vermes / Que contaminam o chão onde pisam! / Políticos honestos são seres míticos, / Vírus nocivos posando de paquidermes, / Roubando mesmo se não precisam!”
“Nossos corpos se encaixam / De forma perfeita, / Quando nossas defesas se abaixam, / Deus fez você, depois perdeu a receita!”
“Depois, por algum tempo, eu me perdi, / Pois, para mim, ela era tudo que havia, / Mas, pouco a pouco, com a sua ausência aprendi, / Que ela se foi, mas, em seu lugar, ficou a Poesia...”
“Agradeci a Deus, por ter colocado aquele idiota no caminho, / Pois foi graças a ele que nos aproximamos, afinal, / E, ao final daquele noite digna de repetidas reprises, / Em seu apartamento, tomando a segunda garrafa de vinho, / Você se soltou, revelando-se uma verdadeira mulher fatal, /
Prendendo-me em sua teia com suas sensuais expertises...”
“Pessoas chegam e partem todos os dias, / Nessa estrada de múltiplas vias / E uma única saída, /
À qual chamamos de vida...”
“Quando o voo dela partiu, / Levou junto um pedaço de mim, / Nunca mais recomposto, / Uma chaga para sempre aberta, / Uma cratera de lavas extintas, / Jamais reacesas...”
“E agora, sobrevivendo nesse deserto, / Cada vez mais cabisbaixo, / Descubro que cometi um duplo erro: / Minha Poesia sumiu, / Pois era em você que ela sobrevivia, / E minha inspiração desapareceu, / E morreu, sem ter sequer um enterro, / Uma perda que a sua ausência baniu! / Onde havíamos nós dois, restaram o silêncio e eu, / E o que vou fazer, sem você e sem a Poesia?”
“Não passo de um pássaro abatido / Em pleno voo / Por teu olhar gelado / Que congelou minhas asas / Feitas de sonhos / Que se desvaneceram / Em pleno ar”
“Você tem um encanto fatal / Mas esse seu olhar trash / Nesse jogo de tênis / Chamado sedução / Sacou muito mal / E devolvi com um smash / Com efeitos perenes / Direto no coração”
“Entre pandemias / E pandemônios / Mentes vazias / Ou assombradas por demônios / Vamos levando a vida / Para onde quer que ela nos leve / Msmo se for por uma rota suicida / Mas meu médico a você me prescreve”
“E essa farsa / Burlesca / Pouco disfarça, / Nessa alegria carnavalesca / (Apenas uma fantasia), / Expressa em piadas e chistes, / Essa estranha dicotomia, / Expressa nos versos mais tristes...”
“Nossas aventuras serão compartilhadas, / Um ao lado do outro, sempre estaremos, / Nossas almas agora são espelhadas, / E, nesse mundo estranho em que vivemos, / Onde em cada dia precisamos sobreviver / A essa infernal pandemia, / A suprema felicidade é amanhecer, / E te ouvir, sussurrando: ‘Bom dia’!”
“A culpa disto tudo é da ausência dela, / Que me deu um choque de dura realidade, / Pois aprendi que ficarei sem ela / Por toda a eternidade...”
“Quando algo se quebra / Dentro da alma, / Palavras não colam / O pedaço que se soltou, / Não há remédios que curem isto, / Só mesmo o tempo, / E as mãos do destino, / Quando elas o empurram / Para a frente, / E não em direção ao abismo, / Profundo, infindável, apavorante, / Que o aguarda no fim do amor...”
“Terão tais versos estrofes poéticas, / Estarão cheios de tons melancólicos, / Recheados de palavras herméticas, / Disfarçadas entre versos bucólicos, / Até crivado de rimas magnéticas / Mas não de significados simbólicos?”
“De qual mundo vieram esses versos, / Em qual sonho terão sido gerados, / Migraram vindos de quais universos? / Depois, para qual orbe se evadiram, / A qual prisão terão sido levados / Esses poemas que quase deliram?”
“Quanto mais eu escrevo / (E isto acontece todo dia), / Mais fica fácil, / E até me atrevo / A dizer que meu compêndio de Poesia / Ainda está no prefácio, / E ainda haverá muitos capítulos a escrever, / Cheios de memórias, / Loucas fantasias, / Para poder descrever / Tantas histórias / E melodias...”
“All my falls / In this incredible taboo / ‘Cos you didn’t answer my calls / Or my suggestions / In those incredible games / Of answers without questions / With our flames / Turning to ashes / Hearts that never mend / Before we forget our own names / While our love crashes / In the end”
Número de páginas | 90 |
Edición | 1 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Estucado Mate 90g |
Idioma | Portugués |
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