
João não tinha sobrenome. Era um homem simples, invisível aos olhos da cidade, mas carregava em si um mistério que nem ele próprio compreendia. Vivia em São Paulo, em um quarto modesto, trabalhando apenas o suficiente para sobreviver. Sua verdadeira paixão estava nos becos, museus e praças; a arte. João observava, absorvia, e desaparecia sempre sem deixar rastros. Mas tudo mudou quando descobriu que sua existência estava ligada a uma missão maior: dar voz e memória aos esquecidos. O homem sem sobrenome transformou sua dor em criação, enchendo muros, igrejas e praças com murais vivos, pulsantes, que revelavam a história dos que a cidade tentava apagar. João se tornou mito. Seus traços invisíveis inspiraram artistas, moradores e viajantes. Sua arte se confundia com o realismo fantástico; sombras que se moviam, cores que respiravam, figuras sem rosto que contavam histórias de uma multidão anônima. “A Vida do João sem Sobrenome” é um romance de realismo fantástico sobre memória, arte e identidade. Um homem sem raízes que, ao se tornar invisível, encontrou a eternidade nas paredes e corações de todos que cruzaram sua jornada.
Número de páginas | 41 |
Edición | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Portugués |
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