Batalha de Pharsalus, 9 de agosto de 48 a.C.

Quando César marchou para a Grécia, Pompeu teve a opção estratégica de evitar batalha e transportar-se por mar à Itália, garantindo a península na ausência de César e suas forças. Outra estratégia para Pompeu seria, com sua superioridade numérica, interceptar os suprimentos das forças de César. Mas havia a política acima dessas decisões e, sob pressão do Senado, Pompeu obrigou-se a oferecer batalha em Pharsalus. Historiadores contemporâneos da batalha, lembraram que Pompeu perdeu uma oportunidade de tentar repetir Cannae (216 a.C.) com sua possível superioridade de cavalaria nos dois flancos – e não em um só. Ainda que considerando o rio Enipeus realmente como obstáculo, isto não impediria a possibilidade de distribuir cavalaria e infantaria leves nos dois flancos, limitando é claro a extensão e a força no lado do rio. César dificilmente cairia numa armadilha como Cannae mas uma batalha de Ruspina quase o liquidou, e é o que tentaremos nesta simulação.