144º livro do autor das séries "OLYMPUS" (em 16 volumes com 300 poemas em cada um) e "EROTIQUE" (em 13 volumes com 50 poemas em cada um).
Alguns trechos:
"Algumas de minhas histórias
Têm um lindo final feliz,
Outras delas, nem tanto.
Algumas são tristes memórias
E deixaram alguma cicatriz,
Mas outras, são cheias de encanto."
"Éramos poucos mais que crianças,
E eu já te amava,
Muito antes de saber o que é o amor,
Naqueles dias de pura inocência,
Meu coração pulsava quando te via,
Parecendo que iria pular do meu peito,
E eu te abraçava, e te dizia:
'Um dia, eu vou me casar com você'!"
"Encante-me pela sua criatividade,
Esqueça o que nos livros aprendeu,
Prenda-me pela sua voracidade,
Nesta noite, só existimos você e eu..."
"E agora, apenas alguns anos depois,
Apareceu você, que dela é um clone,
Quase igual, exceto o sorriso,
E que me olha como ela olhava,
E, tão perto estamos nós dois,
Que disco o número dela em meu telefone,
E o seu celular chama, com o toque que ela usava!"
"Se a última lágrima rolar,
Pelo teu indecifrável olhar,
Um último beijo triste me dês,
Depois disto, na derradeira vez,
Que os teus olhos naufraguem nos meus,
No fim que chamam por aí de adeus!"
"Espalhei sementes de Poesia pelos caminhos,
Esperando que elas algum dia frutificassem,
Como numa esquecida história em quadrinhos,
E por todos os cantos elas se espalhassem..."
"Não me jogues culpas que não tenho,
Pois a decisão de partir terá sido apenas tua,
Assim como os remorsos
(Se existirem),
E eu, apenas virarei a página,
Desse capítulo de minha vida,
Que jamais será lido de novo,
Pois nunca gostei de flashbacks,
Exceto de músicas e filmes,
Mas não de relacionamentos,"
"Foi então que descobri um segredo,
Arrancado do fundo de minha alma:
Eu te amava, desde sempre,
Mas nunca tivera a coragem de te dizer.
Minutos depois, estava em frente à tua casa,
Prestes a tocar a campainha,
E, com os olhos rasos d'água,
Pronto para te confessar esse segredo.
E então, abriste a porta,
Ainda tão linda e desejável,
E te jogaste em meus braços,
Apertando-me em prantos."
"Quando eu era criança,
Cheio de alegrias e esperança,
Em um sonho em que meu destino sondou,
Deus suavemente me perguntou
O que eu queria ser quando crescesse,
Qual seria a minha área de interesse,
Mas eu ainda não sabia
De minha propensão para a Poesia,
Então lhe respondi ligeiro
Que queria ser Engenheiro!"
"O tempo passou, e eu me formei em Solidão,
E você, continua a me jogar indiretas,
Como se isto pudesse mudar minha opinião,
Ou esquecer de vez minhas paixões secretas!"
"Sem que eu me desse conta,
Sonhava com você quase todos os dias,
Quando percebi, já era tarde demais
Para espantar aquele invasor implacável
Que chamam por aí de amor..."
"Deverias ter vergonha
Por teres me deixado assim,
Abandonado às intempéries do amor,
Como alguém traído assim ainda sonha,
Depois de ter se rebelado num motim
O seu próprio coração traidor?"
"Naveguei contra as correntezas,
Pelo oceano das desilusões,
Onde se afogaram minhas certezas,
E foram sepultadas minhas paixões...
E naquele oceano bravio,
Palco de ferozes furacões,
Espreitava-me um futuro sombrio,
Cheio de tristezas e decepções..."
"Tu deves ser alguma feiticeira,
Com morcegos, vassoura e um caldeirão,
E me enfeitiçaste pela minha vida inteira,
Rogando-me uma praga de imensa paixão!"
"Só então tenho um flash,
E descubro que mudei de nível,
Num outro plano de existência,
Onde minha alma pode voar,
Livre, leve e despercebida,
Deixando para trás aquele corpo inerte,
Onde jaz um coração que já não me pertence..."
"Enfrento qualquer obstáculo
Para desvendar seu corpo, verdadeiro espetáculo,
Que a mim se oferece,
Nesses jogos que a noite tece,
Deliciosamente despida,
Nesses momentos mais doces da vida,"
"Mas essa minha busca nunca termina,
E já estou quase desistindo,
Meu carro velho ficou sem gasolina,
Mal me lembro do teu sorriso lindo...
Meu relógio antigo ficou sem pilha,
Perdi por completo a noção das horas,
Mais um fracasso junto aos outros se empilha,
Mais uma noite infinita a engolir minhas auroras!"
"E é nesta última dúvida
Que me ancoro
Para tentar mudar de pensamentos,
Pois não tenho esperança,
E sei que tens alguém
Que te possui loucamente,
Como fantasio em minhas noites solitárias..."
"Tentando ressuscitar memórias que já faleceram,
Ou sensações que nossos cérebros já quase esqueceram...
Desse mal sinistro ainda não descobriram a cura,
Mesmo que milhares de cientistas dela estejam à procura,
Será que, algum dia, inventarão uma vacina de verdade
Para essa doença que chamam por aí de saudade?"
"Nunca mais teria com você tão lindos devaneios,
Nem nenhum sentimento que por todo o corpo se alastre,
Mas assim costuma ser o final de paixões desenfreadas,
Como uma batida de caminhões sem freios,
Depois da qual nada sobrou do desastre,
Exceto pedaços de nossas almas chorando nas madrugadas..."
"Nosso caso de amor
Teve início, meio e final
E deixou rastros em mim,
Indeléveis e inesquecíveis,
Tantas boas lembranças
Que na memória perduram,"
"Olhares de interesse pouco duram,
Exceto por algum tempo fugaz,
E logo migram para algum porto seguro.
Relacionamentos sem amor não perduram,
E não resistem ao tempo voraz,
Pouco têm de passado, e nenhum de futuro..."
"Há certas coisas
Que gostaria de te confessar,
Mas tenho receio
De que as deturpes,
Pois alguns segredos são inconfessáveis,
E devem permanecer guardados
No fundo da alma,
Trancados a sete chaves,"
"Por que Deus permitiu que a raça humana
Por todo esse lindo planeta se espalhasse,
Dizimando em sua sanha espécies inteiras,
E espalhando a violência em todos os lugares?
Até quando seguirá essa estupidez insana,
O ódio estampado em cada face,
Nos olhos tampados por imensas viseiras,
Enquanto o terror invade quase todos os lares?"
"Em meus sonhos, continuas presente,
Exalo teu perfume cada vez que respiro,
Como poderia te expurgar completamente,
Sem me lembrar de ti, até o meu último suspiro?"
"Foi sem estrépito
Que fui me tornando decrépito,
Esquecendo-me do que não poderia
E lembrando-me do que não deveria!
Não levo nenhum crédito,
Pois isto não é nada inédito,
Acontece a todas as pessoas
De repente se esquecerem das coisas boas!"
"Algumas lembranças em meu cérebro implantadas
Contam histórias que jamais aconteceram,
Sobre grandes farras nas madrugadas,
Ou sobre amores que há muito morreram.
Será que essas memórias são mesmo de verdade,
E relatam fatos que minha mente esqueceu,
Sobre paixões que beiraram a insanidade,
Ou sobre algum grande amor que morreu?"
"Nosso relacionamento não deu certo,
Mas isto não significa que não deixou rastros,
Mesmo se estiver sozinho no meio do deserto,
Vejo o brilho de seus olhos, entre os astros...
E segue pela vida essa dicotomia,
Não se eu a esqueço ou se a recordo,
Se você se entranhou em minha Poesia,
E de seu rosto me lembro, quase toda vez que acordo?"
"No dia seguinte, tudo já seria diferente,
Cada um de nós em vias de iniciar algum serviço,
E sem querermos assumir nenhum outro compromisso,
Aquela magia entre nós poderia desaparecer subitamente,
E, quando fui te cumprimentar, sem aviso tua boca beijei,
E, depois daquele beijo quando eu te peguei de surpresa,
Libertaste a frase que em teus lábios estava presa:
- Por que nunca desconfiaste que sempre te amei?.
Ao ouvir aquela confissão espontânea,
Eu te abracei novamente, e te beijei outra vez,
Trocando pela euforia minha maldita timidez,
Diante daquela tua revelação instantânea,
E saímos daquela festa pela primeira vez de mãos dadas,
Um sorriso imenso a bailar nos lábios de cada um de nós,
A emoção da revelação a embargar nossa voz,
E o desejo enfim desafogado, na primeira de nossas tantas madrugadas!"
"Em um mundo perfeito,
Caso algo assim existisse,
A paz reinaria para sempre,
Não haveria roubos e assassinatos,
E você não teria jamais morrido
Antes de mim..."
"Estava Deus em Seu ateliê divino,
Numa pausa entre múltiplos projetos cósmicos,
Quando, por algum motivo qualquer,
Lembrou-se de um mundo mágico que criara
Bilhões de anos atrás,
Num braço perdido de uma das infinitas galáxias,
Em cujo projeto realmente caprichara,
Planejando uma escala lenta de evolução
Que algum dia provocaria o surgimento de um ser diferenciado,
Provido de uma inteligência acima da média,
E que um dia se tornaria a espécie dominante,
E, com seu intelecto superior, no futuro seria capaz
De construir naves interestelares,
E talvez difundir a paz em alguns mundos,
E por eles espalhar a Sua palavra..."
"Nada havia a fazer,
Nada restara para dizer,
O que eu poderia fazer já foi feito,
O que haveria a dizer já foi dito,
Não era mesmo para ser,
Sua mágoa, palavras não poderiam descrever,
E não se refaz o que já foi desfeito,
Nem se ressuscita um amor proscrito..."
"Perdoe-me por não perdoá-la,
Mas não é assim que funciona,
Não pense em me meter uma bala,
Ou em me deixar na lona,
Pois mesmo assim não a perdoarei
Por ter sempre me ignorado,
O que de agora em diante eu farei,
Deixando-a completamente de lado..."
"A Arte preferida pelos seres humanos,
Aprimorada ao longo dos anos,
Não é a Pintura,
Tampouco a Escultura,
Não é a Literatura,
Essa arte de escrever romances,
Cheios de intrincadas nuances,
Não é a Fotografia,
Nem também é a Poesia,
Essa arte de fazer dos sonhos um poema,
Também não é o Cinema,
E não é também o Desenho!"
"Como foi que nunca percebi antes
Nas sombras de seu olhar radiante
A tristeza que nele vejo que habita?
Como não vi em teus olhos brilhantes
Essa chama a arder fumegante,
Em cada vez que você me fita?
Devagar, olhos nos olhos, de você me aproximo,
E em meus braços gentilmente a acolho,
E nunca estivemos assim tão perto,
Então, seus lábios com os meus docemente comprimo,
E o mel de sua boca encarnada recolho,
Encantado pelo seu lindo segredo, enfim descoberto..."
"Palavras não mudam o mundo, somente as pessoas,
Principalmente àquelas que com tua voz abençoas,
Quando ouvem de ti algo que nunca ouviram,
E que as fazem enxergar algo que nunca viram,
Mas o alcance da nossa voz é bem limitado,
Não importa a profundidade do assunto abordado,
Alguns dias depois, ninguém se lembra mais,
Somente poucas frases lidas ou ouvidas se tornam imortais..."
"Cale-se!
Não derrame
A última gota de água,
Não profira
Aquela palavra maldita,
Não passe por mais um vexame,
Não transborde o cálice
Já tão cheio de mágoa,
Não me fira
Com essa sua ira infinita,"
"Entre esses torpes seres,
Estão quase todos os políticos,
Que passam o tempo arrecadando propinas,
Em esquemas torpes para alimentar seus prazeres,
Pois políticos honestos são seres míticos,
Tão raros quanto elefantas albinas!"
"Não me atrapalhe,
À sua estupidez não me nivele,
Entre os idiotas como você não me asile,
Com essa cara de desentendido não me olhe,
No poço da estupidez humana mergulhe!"
"Essa coisa que rola
Pelo meu rosto cansado
Não é uma lágrima,
Deve ser um cisco no olho
Que a provocou...
Não se preocupe,
Às vezes acontece,
Quando chego em casa,
E me perco no silêncio
Que ecoa em todas as coisas,"
"Quando me olhas com esse sorriso insinuante,
Sei que vou ganhar o melhor presente,
E acordarei com o melhor humor na manhã seguinte,
Mas a condição de que a ninguém eu nunca conte,
Mesmo que alguém indiscreto me pergunte!"
"E a culpa também é minha,
Afinal, custei a reconhecer os sinais,
E não adotei nenhuma medida
Para reacender aquela chama,
Ou minimizar os danos,
E agora já é tarde demais,
Nada nos resta senão preparar o velório
Para sepultar as cinzas de um amor que morreu..."
"Esse teu olhar me congela,
Um iceberg sem emoção,
Deixando-me à mercê de tuas ondas,
Que me jogam de um lado para o outro,
Sem barco e nem salva-vidas,
Sem amor e nem ilusões..."
"O ódio é a antítese do amor,
E seu mais mortal inimigo,
Pois ambos não podem coexistir,
O mesmo corpo não frequentam...
O ódio é um sentimento destruidor,
Dentre os venenos da mente, o mais antigo,
E, se não for controlado, pode destruir
Paixões, que em sua presença se ausentam..."
"Já perdi as esperanças
De algum dia revê-la
Sem essa mágoa em seu olhar,
Que me acusa do que não fiz,
Mas é inútil tentar me defender,
Pois contra ideias preconcebidas
Não há argumento que as supere,"
"Não adianta de toda a sua roupa se despir,
Em mais uma inútil tentativa de me seduzir,
Eu e você vivemos em mundos diferentes,
Enxergo o enorme vazio atrás de suas lentes!"
"Tudo vai bem se ficas calada,
Mas parece que não o consegues,
E, quando abres a boca, vociferas,
Deixando a noite apavorada
Com os impropérios com os quais me persegues,
Fazendo o outono cair sobre minhas primaveras."
"Nesse pesadelo que me abraçou,
As noites não cederam às manhãs,
E permaneceram, intermináveis,
Num sonho louco que não acabou,
Que devorou até minhas crenças cristãs,
Que sucumbiram a esses dias inomináveis..."
"In these enchanted moments,
Our bodies immersed in each other,
During this blessed time,
That inspires the most beautiful verses,
To celebrate love in an infinite poem,
So eagerly intertwined,
That seems to last only a second,
Intimately connected,
While the world spins around us..."
ISBN | 9798878580656 |
Número de páginas | 126 |
Edición | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Estucado Mate 90g |
Idioma | Portugués |
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