66º livro do autor das seguintes obras, todas elas publicados no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digital:
1. OS OCEANOS ENTRE NÓS
2. PÁSSARO APEDREJADO
3. CABRÁLIA
4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI
5. SOB O OLHAR DE NETUNO
6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE
7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO
8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE
9. EROTIQUE
10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ
11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE
12. EROTIQUE 2
13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU
14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA
15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA)
16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU
17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE
18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ?
19. OS TRAÇOS DE VOCÊ
20. STRADIVARIUS
21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR
22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS
23. EROTIQUE 3
24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI
25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO
26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM
27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA
28. EROTIQUE 4
29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS
30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER
31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE)
32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE)
33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS
34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI
35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU
36. OS VÉUS DA NOITE
37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON
38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO
39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA
40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas)
41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA
42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE)
43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS
44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS
45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU?
46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA
47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI?
48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR
49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR
50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON
51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE?
52. UM VERSO SUICIDA
53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM
54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE
55. EROTIQUE 5
56. O LADO NEGRO DA POESIA
57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO
58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS
59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO
60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA
61. POETICAMENTE TEU
62. AQUELA NOITE DO ADEUS
63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE
64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU
65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON
Alguns trechos:
“Mas mesmo aquele olhar de amor tão puro, / Não consegue reacender o pavio apagado, / Ou devolver a luz ao fim desse túnel escuro / Que leva para onde meu barco jaz, naufragado, / Ancorado para sempre ao fundo das dores”
“E desde então, eu de novo a procuro, / Entre as esquinas dessa cidade imensa, / Mais um louco a vagar por aí, em cada rua, / Em cada bar lotado, em cada beco escuro! / Será que minha insanidade terá uma recompensa, / E alguma noite a verei, voando sob a luz da lua?”
“Dê uma bicada devagar na minha vodka, / E admire no espelho nosso erótico reflexo, / E sob essa dosagem alcoólica nada módica, / Recite em meus ouvidos versos sem nexo!”
“Aquela cena trágica tirou-me do casulo, / No qual me refugiara, como uma crisálida, / Um invólucro debaixo do qual dissimulo / Minha compaixão, que voltou a ser cálida!”
“Foi num dia cinzento / Que você foi embora, / E desde esse momento, / Minha Poesia ainda chora!”
“Chuva, cai silente, / Cai mansinho, / Mas não sei porque, / A chuva, docemente / Traz num torvelinho / Tanta saudade de você!”
“Eu a olhei, sério, e lhe disse que pensasse bem, / Pois eu já passara daquela fase de molecagem, / E não queria começar um novo caso com alguém / Como ela, muito acelerador para minha pouca frenagem!”
“Com você, foi-se tudo o que era bom, / Exceto a Poesia, mas o que me importa? / Tudo o que eu queria era ouvir o som / De sua chave outra vez girando na porta!”
“Por que seu vulcão se tornou extinto / E cinzas tomaram o lugar de seu fogo? / Por que ao vê-la tanta dor eu sinto / Por nunca ter feito parte de seu jogo?”
“É irracional essa saudade que tenho / Por você, que já não me ama, / Desce uma lágrima, franze-me o cenho, / Nessa tristeza que de minha alma derrama.”
“Pilotando esse coração desmiolado, / Navego entre naufragados navios, / Atrás de sereias com seu canto encantado, / Mais sinuosas do que as curvas dos rios.”
“Até quando conseguirei assistir / A esse apelo que leio em sua pupila, / Quanto tempo ainda conseguirei resistir / A esse meu desejo insano de possuí-la?”
“O que fiz para merecer esses teus sorrisos, / Se não sou nada além de um poeta caótico? / Quantos versos de amor serão precisos / Para manter longe de nós esse pesadelo gótico”
“Ah, ausência que me devora, / Por que ainda devo guardá-la, / Se até hoje ainda me apavora, / Essa saudade que me apunhala?”
“Tudo acabou, / Onde havia nós dois, ficou um vazio, / A contar as memórias do que se viveu, / A última lágrima rolou, / Onde havia calor, só restou o frio, / E um último poema celebra um amor que morreu...”
“Ó, Senhor dos vira-latas, / Não me deixe no abandono, / A depender só de minhas patas, / E proteja sempre o meu dono!”
“Tentei invadir tua nave / Com minha Poesia lasciva / Mas fugiste como uma ave / De quem a quisesse cativa”
“O que será que ela pensa que fiz, / A ponto de agredir-me dessa forma? / Por que ela tem tudo, mas vive infeliz, / E todo o meu amor não a transforma?”
“Mas agora já é tarde demais / Para jogar minhas cartas na mesa, / Quem me mandou ignorar os sinais, / Se estava claro que não haveria defesa?”
“Esse espelho miraculoso me leva ao passado, / Lembrando de nossa mágica primeira vez, / Naquele incrível fim de semana prolongado, / Onde conheci a resposta de todos os porquês,”
“Poemas brotam de meus dedos, / Como flores nascem na primavera, / E me fazem revelar velhos segredos / Porque a Poesia não espera, / Não quer saber quem inventou / O amor onde só havia tristeza, / Depois que o último barco zarpou, / E só restara uma garrafa vazia sobre a mesa...
“Mas não é amor ainda / Pois não sei / Se a paixão que vislumbro em tua face / Não é miragem ou o amor se esconde / Entre as lágrimas que vertem por teu rosto lindo”
“Mas meus olhos e narinas ficaram insensíveis / E aquelas cores perderam o sentido, / Pois não há beleza no cemitério de uma paixão, / E a meus olhos se tornaram invisíveis / As flores e tudo que em meu jardim habita,”
“Vamos juntos repartir as auroras / E acompanhar o Sol cair no horizonte, / E, depois de você em meu colo se deitar, / Vamos juntos compartilhar as horas, / E, enquanto jantamos, apenas me conte / Sobre essas maravilhas que vejo em seu olhar...”
“E após nossas doces batalhas, / Sei que as migalhas (que orvalhas) / À tua imensa cama me levaram, / E às mãos que de mim abusaram, / Deixando-me quase prostrado, / Após uma noite de prazer e pecado!”
“Por isto não sei se te amo, / Ou se esse sonho já passou, / Seremos flores do mesmo ramo, / Ou compartilhamos um sonho que passou?”
“Os comentários eram diversos, / Todos eles lamentando o fim / Da fonte infinita desses versos, / Cada um deles com mais pena de mim.”
“Ela se sentou ao meu lado / Na sala de cinema, / E olhou-me com olhar de pecado, / Tão linda como um poema!”
“No fundo desse teu olhar esquisito / Existe um vórtice de ódio infinito, / Que me atrai rumo ao meu calvário, / Um asteroide a vagar em teu sistema planetário!”
“E agora, nesses dias esquecidos, / Meu carro ficou sem gasolina, / De tanto buscar sonhos perdidos / Na padaria da esquina...”
“Estou no fundo de um tanque, / Sem escafandro nem respirador, / Seria melhor escrever letras funk / Do que lindos versos de amor!”
“E essa fome de você causa-me desvarios, / Pois, quanto mais vezes eu a vejo, / Com esses olhos profundos e bravios, / Mais ainda aumenta o meu desejo...”
“Minha obsessão por rimas nobres / Há muito tempo já passou do limite, / Mas o que fazer, se detesto rimas pobres, / E na Poesia, não há nada que mais me irrite?”
“Mas o tipo de terrorismo mais insidioso, / Que se esconde em refrigerados gabinetes, / É aquele do político sem consciência e libidinoso, / Que costuma morar em suntuosos palacetes,”
“E a saudade chegou sem aviso, / Daquela nossa paixão de cinema, / E por isto escrevi de improviso / Esse triste e saudoso poema...”
“Por que você não me deixa em paz / E vai assombrar outro de seus amantes? / Por que de minha sombra corre atrás, / A me vigiar em todos os instantes?”
“Esses furacões que invadem nossas vidas, / Devastando paixões ensandecidas, / Destruindo nossas ilusões em série, / E corações naufragados na intempérie!”
“Nesse indecifrável garrancho, / No simulacro de vida que me sobrou, / Entre lágrimas me desmancho, / Ao perceber que meu barco naufragou / Ao ver meu coração pendurado num gancho,”
“Ela me deu um esporro / Só porque cheguei atrasado, / Agora, não sei se fico ou se corro / Para um lugar menos gelado!”
“E onde haviam dois, agora só há um, / Solitário e triste, mesmo não estando sozinho, / Pois nada há mais triste do que olhos vazios, / A solidão disfarçada atrás de um cálice de vinho, / E a desilusão escondida atrás de olhos sombrios...”
“Os tempos varrem / Para debaixo do armário, / Onde talvez se esbarrem, / Páginas rasgadas de um diário!”
“A Poesia está em todos os lugares, / Mas só quem ama pode descobri-la, / No leito do mais remoto dos mares, / No fundo da mais brilhante pupila!”
“Depois de noites vadias, / Submerso em frágeis delícias, / E ressurjo em quartos esquecidos / Onde, quando acordo, / Vejo rostos desconhecidos / Dos quais não me recordo,”
“Poetas inventam novas gírias, / Que rimam com palavras estranhas, / Traduzem antigas epopeias assírias, / Versos em árabe frequentam suas entranhas!”
“Li agora mesmo no jornal local, / Com tristeza e profundo pesar, / Uma breve nota de falecimento, / Pelo fim já previsto do nosso amor.”
“Entre tantas perdas / E poucos ganhos, / Minhas duas mãos esquerdas / Estão cheias de lanhos, / E, cansadas de esmurrar facas, / Cada vez mais pontudas,”
“Foi muito depois da meia-noite, / Minutos após ela voltar para casa, / Feliz e com o corpo saciado, / Por horas de paixão e loucura, / Que eu descobri que a amava, / E, louco, nunca lhe dissera, / Mesmo porque ainda não sabia!”
“Leve-me em seu coração / Por onde você for, / Lembre-me de nossa paixão, / Que acabou virando amor.”
“Faças tudo para sermos felizes, / Não deixes o amor deixar cicatrizes, / Juntemos nossos corpos ferozes, / E chega de encontros velozes, / Com tua doce seiva me lambuzes, / Enquanto sem censura me seduzes...”
“Let’s go for a walk on the beach / Putting our footprints in the sand / Under that moon so out of reach / Letting our hearts each other mend”
Número de páginas | 90 |
Edición | 1 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Estucado Mate 90g |
Idioma | Portugués |
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