Mantra é uma saga permeada de mistérios e misticismo. É ambientada em Butão, a famosa Terra do Dragão, um pequeno e fechado reino do Himalaia, encravado entre a China, a norte e oeste, e a Índia, a leste e sul. Em Butão, alguns meninos desde cedo são treinados pelos monges que compartilham valiosos ensinamentos. Em juventude, devem aprender a recitar e entender a importância dos mantras, dizeres entoados como orações, repetidos como no cristianismo, cuja língua ninguém sabe identificar, e que parecem ser uma alteração de um original sânscrito.
Mas um menino em especial, Shankar, dispensa tais costumes tradicionais. Mora com sua mãe Siddhi e seu padrasto Zamfir. Este, embora pertença à casta dos monges mais religiosos, tem como pior pecado a avareza, sendo extremamente meticuloso em tudo o que gasta. Recusa-se até a trazer remédios verdadeiramente necessários. Shankar acaba por cometer uma loucura: Sabota o narguilé que o padrasto fuma toda noite, impregnando o artefato de veneno. Acredita que tudo será melhor se o padrasto estiver morto. Shankar consegue assassiná-lo.
Um espírito estranho e rancoroso segue Shankar em todos os momentos, como se fosse um monge espiritual. Oferece orientação e às vezes também o castiga. Seu nome é Asmodeu, e o fantasma possui buracos no lugar dos olhos: É cego, mas consegue perceber e assombrar sua vítima. Asmodeu passa a repreender Shankar pela morte do padrasto.
Shankar carrega essa culpa consigo, mas entende que foi o melhor a ser feito. Porém, quando este crime vem à tona, ele não tem outra opção: Precisa fugir para bem longe, abandonando a mãe. Shankar encontrará refúgio e crescerá em um distante país do ocidente: Uma terra engraçada e cheia de música. Sim, estamos falando do Brasil. Dez anos se passam. O tempo todo Shankar confronta Asmodeu, tentando afastar o espírito das trevas.
Um belo dia, Shankar decide regressar às suas origens, rever a mãe e os mantras deixados para trás. Será que todos ainda guardam rancor mediante o assassinato de seu padrasto? Seu retorno pode vir a ser um definitivo divisor de águas em seu destino.
Número de páginas | 264 |
Edición | 1 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Portugués |
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