A palavra Munturo é sinônimo de entulho, lixo e sujeira. Mas nesta obra de ficção, Mô Moreira ressignifica o termo, e traz outros sentidos ao descartável. Para Durval Muniz Albuquerque Júnior, “Das cinzas e do pó que restaram dos desmoronamentos do mundo, Munturo restaura as flores e as brasas de esperança”. Com uma narrativa mágica e instigante, a protagonista Natalina vasculha os escombros sertanejos numa busca de si e da re-existência das mulheres sertanejas. Sobreviventes da colonização, do coronelismo e do patriarcado, elas buscam reinventar-se num mundo em mutação, onde os antigos pilares se camuflar entre inovações e modernidades. Nesta viagem aos novos sertões, as ruínas dos brasis profundos podem também ser o ponto de partida para a reconstrução e a cura de outras perspectivas de ser e estar no mundo. Munturo é um convite a um mergulho profundo nas luzes e sombras dos sertões contemporâneos.
ISBN | 978-65-5392-989-0 |
Número de páginas | 311 |
Edición | 1 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Portugués |
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