Para escândalo de muitos, o ladrão e salteador da mente humana aqui é, nada mais nada menos, que o próprio pensamento humano, centralizado num falso ente que todos chamam "eu", "ego". O autor deste trabalho denuncia que o "ego-pensamento" em todos nós é o pai de todas as calamidades humanas, doenças e loucuras.
Sempre fomos habituados a crer que o pensamento em sua atividade culta ou inculta era a maior e melhor manifestação do aperfeiçoamento e da evolução das espécies biológicas, mormente se centralizadas numa mente humana, mente esta lamentavelmente confundida com massa cinzenta e fisiologismo cerebral, esse fantástico engodo da ciência moderna.
Antes de tudo, o autor salienta que Mente ou Espírito nada tem a ver com um aparente cérebro material funcionando.
Em segundo lugar, salienta que as atividades autênticas e verdadeiras da Mente são somente aquelas que estiverem livres dos laços temporais. Isto é, são aquelas atividades que independem do ontem, do hoje de 24 horas e do amanhã, ou melhor, independem da memória, raciocínio e imaginação.
Estas atividades autênticas e intemporais da mente são o Saber-Sentir-Intuir-Atuar-Amar.
No caso, o famoso pensamento mágico, do analfabeto, ou lógico, do erudito, sacramentados por Aristóteles, Tomas de Aquino, Descartes, Kant, Hegel etc. é apenas um eco, uma ressonância ou uma reverberação defasada, atrasada, desse Pulsar Primevo, constituído pelo Saber-Sentir-Intuir-Atuar-Amar.
Neste trabalho ficamos sabendo o que é finalmente o Conhecimento Direto, próprio de Sábios de Verdade, e o que é o conhecimento indireto, usado pelo povo em geral, e principalmente, o que é o conhecimento indiretíssimo, usado pela ciência moderna, e exaltado e endeusado por ela.
Neste conhecimento indiretíssimo só entram em função o enxergar ou olhos condicionados, e pensamento defasado e enganador, com suas artimanhas dedutivas e indutoras. Neste trabalho fica bem evidente que tudo se Manifesta Aqui e Agora, e que, portanto, nunca houve uma criação no começo dos tempos, nem da parte de um deus pessoa, escondido nos confins do universo, nem da parte do deus acaso da ciência, com seus ridículos big-bang, universo de cordas etc.
Em termos absolutos, nada começou, nada continua num hoje de 24 horas e nada terminará no futuro. Fica também demonstrado que o tão exaltado ato não depende de um ego-agente prévio porque este em verdade é somente um desvario mental e não um ente em si ou uma verdade em si.
O Homem é Atuar sem que ao mesmo tempo e necessariamente seja alguém especial que atue. O homem é Sentir sem que ao mesmo tempo seja alguém especial que sente. O homem verdadeiro é Saber-Intuir-Compreender, livre desse ego mal pensante que só rouba e desvirtua o Saber-Sentir-Intuir-Atuar-Amar para proveito próprio. O pensamento em todos nós foi quem recriou o falso espaço, o falso tempo, a falsa matéria, a falsa energia, o falso plasma científico, o falso mundo e assim por diante. Além disto, recriou também as impressões e convicções de dualidade e separatismo, as impressões e convicções de começo, meio e fim, de causa e efeito etc. E é tão somente por causa delas que todos os homens ficam totalmente condicionados.
Número de páginas | 345 |
Edición | 1 (2011) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Portugués |
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