
Há lugares onde o horror não passa. Ele apenas muda de forma.
Jacob Cuervonegro já caminhou sob juramentos que mancham para sempre. Serviu a engrenagens invisíveis até que a ferrugem se instalasse na alma, e as abandonou como quem larga um corpo em decomposição. Mas quando Dalila McCullen — amiga de infância e último vestígio de algo vivo nele — desaparece, o chamado não vem da superfície: é uma tração antiga, como se mãos esquecidas o arrastassem de volta ao nucleo de um templo soterrado.
A investigação começa como rastro, mas se distorce em descida. Cada passo parece aproximá-lo de vontades mais primitivas e segredos mais antigos que o tempo. Há sinais de que o mundo já foi devorado por dentro, e de que nós seguimos habitando apenas a carcaça, distraídos com os gestos pequenos das nossas rotinas. Entre as sombras dessa travessia, a presença de Dalila não é só o motivo da busca — é o fio que impede Cuervonegro de dissolver-se junto ao que espreita.
Inspirado pelas visões abissais de Zdzisław Beksiński, o expressionismo cruel de Goya e a frieza estética de Lars von Trier, Os Cânticos Subliminares não é apenas horror — é o cântico lúgubre de uma civilização que celebra sua própria decomposição.
ISBN | 9786501533209 |
Número de páginas | 225 |
Edición | 2 (2025) |
Formato | 16x23 (160x230) |
Acabado | Tapa blanda (sin solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Portugués |
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