Texto revisado. - Jaçanã, 1973.
Em 1969, a Junta Militar escolheu o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Médici. Seu governo seria considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como “anos de chumbo”. A repressão à luta armada crescia e uma severa política de censura era colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística foram censuradas. Professores, políticos, músicos, artistas, jornalistas e escritores eram investigados, presos, torturados ou exilados. O DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) atuava como centro de investigação e repressão do governo militar.
E nós, garotos dos anos 70, vivendo no bairro do Jaçanã, subúrbio paulistano, sonhávamos com uma terra onde poderíamos cantar e brincar sem ter medo das ”baratinhas”, fusquinhas pintados de laranja escuro e preto com o brasão das armas da polícia militar nas portas.
1973 foi um grande ano dentro da melhor década já vivida. Intensa, cheia de descobertas e, mesmo reprimidos pelo governo militar, tínhamos muito mais liberdade do que temos hoje.
Esse tempo maravilhoso foi o palco para mais este romance. O autor usou seu próprio passado, os amigos, fatos, casos e o local onde passou a década de 70 como fundo para esta estória.
João Pedro, doze anos. Filho de um casal normal e amoroso se vê com uma surpresa estranha naquelas férias de julho 73. Seus pais, Odete e Lauro Novelli resolvem adotar um menino seis meses mais novo que o filho.
Fernando Barros chegou tímido, mas possuía um segredo: a morte dos pais e do irmão que ele jurava ainda estar vivo.
João e Fernando se juntam para solucionar o mistério da morte dos pais e, entre as noites estudando documentos furtados por Fernando, também tinham tempo para estarem na fogueira na esquina da pracinha da Rua Sete e Rua Doze, bem em frente à casa de João Pedro e do graveto.
Convido você à retornar a 1973 e viver este romance numa narrativa até hilária na visão de um garoto de doze anos.
Os Garotos de 1973 irá emocionar, levará você em uma aventura inimaginável e mostrará como era poética e doce a década de 70, mesmo com as pressões do governo militar.
ISBN | 978-85-913568-8-1 |
Número de páginas | 327 |
Edición | 1 (2013) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Portugués |
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