A REVOLTA DE MORGANA.
Não acontecia nada de novo naquele fim de mundo era como pensava ao olhar pela janela de seu quarto, a revoltada Morgana.
havia completado 25 anos e estava morando na fazenda com tia Lídia que ficou viúva a pouco mais de um ano.
Não tinha muitas opções uma vez que não conseguiu terminar a faculdade, seu pai faleceu a dois anos e sua mãe desgostosa da vida se juntou com um alcóolatra e se atirou na bebida.
O jeito seria esperar titia passar desta para melhor, pois ela era a herdeira uma vez que titio não deixou filhos.
Mas titia era como um touro de tão forte esbanjava saúde, as vezes pensava:
- Talvez eu tenha de dar um jeitinho para ela entrar no descanso eterno.
Assim venderia a fazendola e pelo menos iria morar num bairro classe média no Rio de Janeiro, pois não se sentia vocacionada a vida do campo.
Era sexta e desejava pelo menos poder passar o fim de semana na cidade junto com as amigas ir na balada ou talvez num daqueles bailes gaúchos, regado a cerveja, mas não podia deixar titia sozinha, ou melhor ela não aceitaria seu comportamento moderno demais e poderia até lhe tirar do testamento.
Sentia saudade do Rio de janeiro onde nasceu e viveu quase toda a sua vida, mas agora pela circunstância da vida, estava no interior do Rio Grande do Sul na pequena Butía da Serra.
Talvez ligasse para as amigas para ver se alguma estaria disposta a um programa de índio e vir passar o fim de semana na fazenda com ela.
Se bem que esse povo do sul era bem chegado a essa vida no meio do mato e como a fazenda era bonita e a tia muito agradável e boa cozinheira, quase sempre conseguia que alguma amiga participasse de sua reclusão forçada.
Mas hoje em especial tudo ao seu redor lhe incomodava, foi então que titia quebrou o silêncio de seus maus pensamentos chamando:
Morgana vamos jantar fiz aquele purê que você gosta, e polenta ao molho de frango.
- Droga tudo o que eu queria agora era um grelhado com um bom vinho branco e de preferência a companhia de um gato bonitão, pensou ela.
Titia fazia de tudo para agradar mas não queria morar de favor e estava perdendo de viver e não pretendia ser babá de uma velha gagá.
Estava irritada com tudo ao seu redor, e ainda pra completar seu desgosto tinha de ouvir quase todos os dias seu José se gabando de que sua filha estava se diplumando na facurdade da capital, Porto Alegre.
Seu José era fiel escudeiro de titia, veio para a fazenda bem jovem e foi ficando e se tornou o braço direito de titio.
Tinha que reconhecer que ele mantinha a fazenda produzindo apesar de ser um matuto sem cultura, era trabalhador e conseguia fazer bons negócios de sorte que titia vinha juntando um bom dinheiro no banco.
Era uma boa mulher lhe dava uma mesada singela, mas era suficiente pois não tinha onde gastar.
Titia só não pagou sua faculdade porque ela havia se envolvido com mas companhias e usava drogas na faculdade, e quando falavam sobre o assunto dizia:
_ você vai herdar a
Número de páginas | 65 |
Edición | 1 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Portugués |
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