Migalhas de sonho se esvoaçam
Pelo o horizonte ilimitado...
Pobre sonho, todo esmigalhado...
Observa o solo do sonhador, mas,
Não tem para onde ir
E nem tampouco onde se assentar.
O sonhador é pobre demais
Para comprar qualquer assentamento
A vista de ambos os olhares,
Pois o meu sonho tem vida própria,
Que ansiosa, espera se integrar a mim,
Nesse meu longo esperar...
Migalhas de sonho se esvoaçam
Pelo o horizonte ilimitado...
Pois não consegue ir desse esvoaçar
Porque se esforça a ficar,
Viver e contemplar a minha vida
Saindo dessa roubada, de luta infindável...
Mas, tão logo me findará essa zanga mortal,
Porque ela morrerá!
Pelo o sublime assentamento a cumprir-se,
De um sonho existente ainda solto ao vento...
Mas tão perto do meu requerimento
Para a cura dessa zanga infernal... E, mortal.
Número de páginas | 77 |
Edición | 1 (2018) |
Idioma | Portugués |
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