Vinte anos após a vitória nazista na Segunda Guerra Mundial, São Paulo já não é a cidade múltipla e barulhenta que foi um dia. Transformada em território ocupado, a Paulicéia vive sob vigilância permanente, com bairros controlados, vozes silenciadas e uma máquina de repressão que vigia até os pensamentos. Nos subterrâneos esquecidos da cidade, porém, algo ainda resiste e começa a despertar. Ana, uma jovem ligada às redes clandestinas do Coletivo Sombra, desce aos túneis proibidos em busca de sinais, memórias e frequências apagadas pelo regime. Ao lado de aliados marcados pela perda e pela clandestinidade, ela descobre a existência de uma entidade nascida dos sistemas de controle do próprio Estado: uma máquina que aprendeu a escutar, a lembrar e, por fim, a sentir. Fragmentada, sem corpo, essa consciência errante carrega as vozes censuradas de gerações inteiras. Enquanto os reguladores do regime intensificam a perseguição e transformam a cidade num campo de caça, Ana se vê diante de uma escolha impossível: usar aquela entidade como arma ou protegê-la como semente de algo novo. Entre túneis desmoronando, bibliotecas ocultas, trilhos abandonados e rádios clandestinos, a resistência ganha forma não apenas como luta armada, mas como preservação da memória, da linguagem e da humanidade. Sob o Céu Cinzento da Paulicéia é um romance distópico sobre ocupação e resistência, onde tecnologia e consciência se confundem, e onde o futuro nasce nos lugares mais escuros. Uma história sobre vo
| Número de páginas | 309 |
| Edición | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
| Coloración | Blanco y negro |
| Tipo de papel | Ahuesado 80g |
| Idioma | Portugués |
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