OLYMPUS - LIVRO 1 - EROS (3ª PARTE)

300 POEMAS DE AMOR

Por MARCOS AVELINO MARTINS

Código del libro: 261367

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Literatura Nacional, Poesía

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Sinopsis

42º livro do autor de:

1. OS OCEANOS ENTRE NÓS

2. PÁSSARO APEDREJADO

3. CABRÁLIA

4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI

5. SOB O OLHAR DE NETUNO

6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE

7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO

8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE

9. EROTIQUE

10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ

11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE

12. EROTIQUE 2

13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU

14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA

15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”)

16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU

17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE

18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ?

19. OS TRAÇOS DE VOCÊ

20. STRADIVARIUS

21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR

22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS

23. EROTIQUE 3

24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI

25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO

26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM

27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA

28. EROTIQUE 4

29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS

30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER

31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE)

32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE)

33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS

34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI

35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU

36. OS VÉUS DA NOITE

37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON

38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO

39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA

40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA

41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA

Alguns trechos:

“Como posso acreditar em alguém / Que diz ter estrelas no céu da boca, / Se é no olhar que elas se escondem?”

“Para te procurar, / Pelas ruas, a esmo, / Eu me vesti de luar, / E me disfarcei de mim mesmo...”

“Por isto, tristeza, sente-se em qualquer canto, / Para mim é o fim, para você pode ser só o começo / De uma história que perdeu todo o encanto!”

“Diz que não consegue entender / Porque é impossível me esquecer, / Porque o amor dói tanto assim!”

“E naquela cidade tão fria, / A escuridão se instalou / Naquela noite vazia / Que nunca mais terminou!”

“Como dois malucos ousam / Amar desse jeito profano, / Como sem asas pousam / Nos raios do luar?”

“Arrumei em minha sacola os poucos pertences que levara para o templo, / E, desolado, voltei para o mundo lá fora, onde a sua ausência era tudo que havia...”

“O desespero reina em todos os lares, / A esperança há muito se perdeu, / A tristeza mora em todos os olhares, / Pois Cupido, o deus-menino, morreu...”

“Esse luar que em teus olhos habita / Provoca-me uma ilusão infinita / De uma paixão sem limites / Cada vez em que me fites / Como se o tempo fosse parar / Como se fosses me amar”

“Em teus olhos castanhos, / Escondem-se tantos astros, / De diversos tamanhos / Que por lá deixaram seus rastros...”

“Eu já tinha te esquecido há eras, / Onde foi que o vento achou tua voz? / Por que me relembrou antigas quimeras / Daquele grande amor que havia entre nós?”

“Você se foi, mas continua por aqui, / E permanece ao meu lado, imperturbável, / Adejando ao meu redor como um colibri, / Com as recordações de seu sorriso adorável...”

“Why don’t you phone me in the middle of the night, / Inviting me to be the one you love once more? / I miss you, and your eyes’s bright, / Your screams of desire in this desert shore...”

“Quando a tristeza escapar, / Não desista, / Resista, / Insista, / Pois quando a saudade aperta, / E a solidão ronda a alma deserta, / Há um perdão à espera em cada olhar...”

“Let’s make our destinies be one / Change your anger for a smile / Let´s fill our paths with fun / And only love will be here for a while”

“E, depois do êxtase com que me premias, / Olhas-me com esse teu sorriso desafiador, / Transformado por esse mais doce dos dias, / E radiante me confessas: o nome disto é amor!”

“Será hoje que tirarei a timidez de campo, / Essa maldita timidez que no rosto estampo, / E criarei coragem para lhe perguntar afinal: / ‘Será que seu beijo sobe minha pressão arterial?’.”

“Enquanto essa melodia enche a noite de magia, / Entre nossos corações se estende uma teia, / Tecida pelo doce amor que une a minha Poesia / A seu rosto admirável, que meu olhar bombardeia...”

“Pois essa viagem para dentro de mim, / Que terminou inesperadamente assim, / Trouxe de volta um tempo onde o relógio não para, / Num redemoinho que a lembrança dispara, / E ressuscitou uma perdida paixão, / Que não sossegará enquanto não lhe pedir perdão!”

“Quando nasceu essa atração esquisita / Que tua gravidade sobre mim exerce, / Que abalou tanto assim minha escrita, / E fez tremer até o meu último alicerce?”

“Foi quando eu afinal desisti de você, / E, pela primeira e única vez, / O amor se calou, e eu lhe disse adeus...”

“Deixa-me fotografar teu sorriso / Lindo de morrer / Para que não seja preciso / Lembrar de não te esquecer”

“Talvez eu a tenha amado, talvez não tenha, / Embora acreditasse que aquilo era amor, / Provavelmente eu apenas errei a senha / Ao digitar teu nome, trocado pelo corretor!”

“I feel the tears rolling down my face / And I try to calm this infinite pain / Thinking of our last embrace / But your memory will always remain”

“Foi num dia 5 / Que eu te vi pela última vez / Depois minha calça perdeu o vinco / E esqueci a resposta de todos os porquês”

“Depois não me restará mais vida / Porque você era tudo o que havia / A felicidade estará para sempre perdida / E o funk tomará o lugar da Poesia”

“Soltei no mar meu barco de papel, / Que devagar foi sendo carregado /

Pelas ondas e pelas espumas... / Logo depois, surgiu a Lua no céu, / Com seu lindo manto prateado, / A desvanecer, devagar, as brumas...”

“Leva-me contigo para longe daqui, / Não precisa nem me dizer para onde, / Ensina-me línguas que nunca aprendi, / Mostra-me onde a Poesia se esconde...”

“Existem tantas paredes / Que entre nós se ergueram / Por isto é que não vedes / Minhas lágrimas que se perderam”

“Por que não apago essa reminiscência, / E esqueço essas lembranças sem nexo? / Por que quando me aperta a tua ausência, / Se olho no espelho vejo o teu reflexo?”

“Tenho pressa, e tenho premência de abraços, / Mas, quando eu tiver de morrer, / Que seja entre os teus braços, / Bem antes de amanhecer...”

“Derrame sobre mim pedaços de seu sorriso, / Jorre em meus olhos gotas de seu olhar, / Faça com eu lhe confesse, assim de improviso, / Onde foi que escondi a magia de amar.”

“O amor é sempre feiticeiro, / E nos ensina a magia de sonhar / Com quem a noite trouxe o cheiro, / Depois nos deixou sem hesitar...”

“I should to forget you but I can´t / You live in my memories and dreams /

For you will be my last lament / And my ultimate screams”

“Como explicar esse silêncio absurdo? / Os sons do silêncio não conhecem fronteiras, / E só não os ouve quem por acaso for surdo, / Ou quem se houver trancado em trincheiras!”

“É a noite que me traz esta tristeza sem fim, / Que para sempre me envolveu, / Pois foi a noite que te levou para longe de mim, / E nunca, nunca mais te devolveu...”

“There will be no you and I / Our future will no more exist / We’ll be like clouds in the sky / Dispersed in the mist”

“Andei seguindo os seus passos, / Em vão buscando os seus traços, / Mas nada encontrei, / E sem você, nada sei, / Sou uma fagulha perdida no ar, / Um barco sem GPS no mar, / Um triste verso sem rima, / Um salmão a saltar rio acima,”

“Ando sonhando com Universos paralelos, / Povoados por estranhas alienígenas, / Com teu rosto em corpos amarelos, / Ou teus olhos em traços indígenas!”

“Nosso amor era tão jovem, / Mas morreu, e agora é findo, / Por que todos não se comovem / Com o fim de um amor tão lindo?”

“Essas tuas rútilas pupilas / Onde estrelas cintilam / São onde teu amor desfilas / E os meus sonhos se exilam”

“E, nessa noite imensa em que fui mergulhado, / A escuridão se instalou e nunca mais passou, / E qualquer futuro possível foi sepultado / Por aquele amor que se foi, e nunca voltou...”

“Nada entendia de abandono, / Até que chegou o inferno: / Partiste, e ainda era outono, / Mas mergulhei no inverno...”

“Quando você me abandonou / Suas marcas ficaram / Foram só o que sobrou / E nunca mais me deixaram”

“'Cause I'm the one who let you go. / Without almost sketching resistance / And the reflection of this now I know / With the agony of your absence”

“Vamos juntos tomar um sorvete, / E falar sobre paixões reprimidas? / Vamos adicionar um novo verbete / Ao dicionário de nossas vidas?”

“Extraordinário é quando, saciada, / Depois de soltares teu último grito, / Vejo em teu olhar uma lua prateada, / A me banhar com teu amor infinito...”

“E logo depois me deixaste / Legando-me essa imensurável solidão / Pois minha luz contigo levaste / E só me deixaste a escuridão”

“Lá fora, múltiplas cores fazem a festa, / Mas aqui dentro, reina a escuridão! / A vida insiste em me espiar pela fresta, / Mas desiste, diante da minha solidão...”

“Como foi que tanto amor pôde assim terminar, / O que foi que um ao outro desde então fizemos? / As lágrimas escorrem, e sei que continuo a te amar, / E esse choro pungente é pelo amor que já não temos...”

“Por isto, eis-me aqui agora, / Catando do chão o que restou de nossos espólios, / O pouco que ficou depois que você foi embora, / Até a última lágrima cair de meus olhos...”

“Mas cada vez que você me olha / Com esse olhar avassalador / Essa lágrima que o seu rosto molha / Diz-me que vale a pena morrer de amor”

“Comprei equipamento de alpinismo / Para escalar as tuas túrgidas montanhas / Para depois mergulhar nesse abismo / Que me aguarda em tuas entranhas

“Quem pode pensar, vendo-a desfilar na avenida, / Que a alegria que exibe ao passar radiante / Durará apenas até o desfile chegar ao último instante / E depois a tristeza durará pelo resto da vida?”

“As últimas gotas de suor / Que de nossos corpos exalaram / Foram as últimas marcas de nosso amor, / E nunca, nunca mais secaram”

“E, quando desistir de me expulsar de perto, / Atire-se em meus braços e me aperte, / Jogue a sua água pura em meu deserto, / Enquanto com um beijo você me perverte!”

“Leves tuas roupas, teus retratos, teus discos, / Tudo que possa me lembrar tua ausência, / Mas não mexas em meus versos, tristes rabiscos, / Últimos traços de tua fugaz existência...”

“Quando foi que começou esse desencontro / E a desilusão acampou lá fora? / Quando a tristeza veio ao nosso encontro / E depois nunca mais foi embora?”

“Deixou uma tênue esperança, / Deixada assim sem cuidado, / Que um dia então se perdeu, / Em uma última lembrança, / Que virou para o meu lado, / Soluçou, depois morreu!”

“Toda vez que te vejo passar, / Fico com duas mãos esquerdas / (E olha que sou destro!),”

“Vivemos tantas vidas com nosso amor imortal, / Que sempre esteve acima de todo o mal, / E agora, quando me declaro te enfureces, / E vens dizer que nem me conheces?”

“Quando me despedi de você / Foi um enorme choque / Nunca mais liguei a TV / Nem para ver o Sherlock”

“Deixe que a paixão a cegue, / Vigie os meus passos, / Mas nunca me negue / A fúria de seus abraços...”

“Como foi acabar desse jeito, / Sem deixar sequer um vestígio, / Um amor que era tão perfeito / E que morreu sem nem litígio?”

“Quem sabe um dia, leias alguns desses versos, / Que guardam a beleza com a qual te descrevo, / E enxergues a paixão e o amor neles imersos, / E me fales então de amor, como eu não me atrevo?”

“E cá estou, nessa cidade esquecida, / Nessa solidão que beira a eternidade, / Banhando-me até o fim da vida / Na fonte sem fim da saudade...”

“Mas não esquecerei, enquanto vida me reste, / Daquela única noite, tão ligeira, / Em que tanto amor represado me deste, / Por uma noite apenas, tão passageira,”

“Tentei deixar a tristeza lá fora, / Mas foi tudo em vão: / Você levou a sua luz embora, / E deixou comigo a escuridão...”

“Por que você qualquer dia desses não me convida / Para um filme do Tarantino, do qual só nós sairemos com vida? / Por que você não me chama com tato / Para a noite em que afinal faremos contato?”

“Mas, se você quiser, eu confesso, / Tudo aquilo que de mim temeu, / Mas logo a seguir me despeço, / Pois confesso, mas não fui eu!”

“Tão de repente como chegou, / O amor some, / E depois que se evaporou, / Esqueço até o seu nome...”

“Ah, ausência que virou minha confidente, / Leva a ti uma última confidência, / Diz que em meus sonhos és residente, / Que em minha cama deixaste tua carência, / E que sem teu amor, não sou ninguém!”

“Conta-me no ouvido / Porque eu te apavoro! / Será porque atiço tua libido / Ou porque te adoro?”

“Ando criando raízes / De tanto te esperar, / Colecionando dias infelizes / E lágrimas pungentes no olhar.”

“Já não sei mais onde paro, / Nem sei se quero parar, / Ligo meu carro, disparo / Até na beira do mar, / Vendo teu riso tão raro / Na solidão mergulhar!”

“E, quando me disseres, sorrindo: “Diga logo”, / Vou encostar em teu ouvido, e sussurrar: “Te amo”, / Afastar-me um pouco, e ler os teus olhos, / E num instante, saberei a resposta...”

“O que será que farias, se algum dia / Eu sentasse em tua mesa, onde almoças, / E te desse de presente uma rosa e uma poesia, / Onde revelasse como, com tua indiferença, me destroças?”

“Esse meu cego coração é meio pirata, / E gosta de sofrer como boi no matadouro, / Onde é que já se viu, pensar que é de ouro / Um triste sentimento, que é feito de lata?”

“Secando com um lenço imundo / As lágrimas desse amor vagabundo, / Que não secarão jamais, / Vertidas por esse amor que não tenho mais...”

“Por que fizemos a primeira lágrima escorrer, / Em qual vereda nos escondemos, / O que fez nossa paixão derreter?”

“Eu, que nunca fui insensível, / Sem me controlar, ainda incrédulo, / Reagi de modo terrível, / Escrevendo então o último capítulo, / Daquele amor, encerrado com uma lástima, / E que sucumbiu, desse modo esdrúxulo, / Enterrado numa última lágrima...”

“Fecha os olhos e ouve esses acordes, / E deixa meus versos por ti fluírem, / Fazendo com que de nós dois recordes / Antes de nossos sonhos ruírem...”

“Não há sinal de nuvens, o dia está claro, / Não relampejou, nem o céu escureceu, / Na verdade, o Sol brilha, mas nem reparo, / Pois é de meus olhos que essa chuva desceu...”

“Pois esta casa de você ficou repleta, / Mesmo estando mais vazia do que seria possível, / Nossa história seguirá sendo incompleta, / E meu amor por você, para sempre impossível...”

“Em minha mente sempre tão clara / Viraste uma lembrança difusa / Eras a minha rima mais rara / Mas hoje és somente a mais confusa...”

“Já não me lembro teu rosto / Nem mesmo o teu telefone, / Aos poucos, larguei o desgosto, / E troquei-te por um saxofone...”

“Eu me lembro de nossas travessuras, / De nossas fomes e sedes, / E também de nossas loucuras / Entre quatro paredes!”

“Ensine ao meu coração apedeuta / Como conquistar o seu amor, / Seja a minha doce psicoterapeuta, / Deixe-me provar de seus lábios o sabor,”

“Love's a strange feeling that hurts / Forever and ever until the world ends / A crossroad of a pair of lonely deserts / The only thing that time cannot mends”

“Sempre que penso em você, passo mal, / Dá-me um bolo no estômago, e não passa, / Sinto uma sinistra dor abdominal, / Como se eu tivesse comido pão com argamassa!”

“Como Houdini, estou preso em uma caixa de vidro, / Algemado, com água até o pescoço, e subindo. / Agora, o que é que eu faço, / Para não viver sem você?”

“Ilusões feridas às vezes escapam / E se elevam e voam pelos ares, / Em nossos sonhos derrapam, / E se esparramam pelos mares...”

“Eu, uma banheira e você / Que importa / Se o mundo acaba hoje?”

“Por causa dessa tua estupidez / Nossa relação virou estilhaço / Não sobreviveu à pouca solidez / De teu coração faltando pedaço”

“Enquanto passa o tempo / Nesse cruel passatempo / De amar quem não me ama”

“Para ti, sou invisível, / Como se não existisse, / Mas para mim, és incrível, / Mas nunca, nunca te disse...”

“Qual é o sentido de abraçar uma paixão obscura / Somente por alguma espécie de atração física, / E sem o saber embarcando numa aventura / Ou entrando de sola numa experiência metafísica?”

“Leve-me para sua casa, / E depois jogue a chave fora! / Deixe-me ficar sob a sua asa / E nunca mais me deixe ir embora...”

“O tempo passou e sepultou o passado, / Matou os sonhos, a esperança acabou, / Das fantasias, restou um peito rasgado / E de nosso amor, nada mais restou!”

“E naquela madrugada, levei um soco no peito, / E só muito depois, percebi que meu relógio parou, / Enquanto a vida lá fora seguia do mesmo jeito, / Naquele exato instante em que meu mundo acabou!”

“Em poucos anos, estará mais alto que eu, / Mas, quando estiver com quase 2 metros, / E para olhar em seu rosto, / Eu tiver de olhar para cima, / Ainda segurarei um nó na garganta / A cada vez que disser: - Vovô, te amo!”

“Mas e daí? Eu me pergunto / De que adianta tanta paixão, / De teu queijo não tenho o presunto, / De tua letra não sei fazer a canção...”

“A mais relevante notícia dos jornais de amanhã / Não será sobre um grande filme de terror, / Nem sobre a Paolla, o Neymar ou o Cauã, / Mas sobre o último capítulo de nossa história de amor...”

“E tua lembrança aqui permanece / Como um suplício / Prestes a me mandar para um hospício / Nessa doença sem cura / Nesse limiar da loucura / Ao ver na boca de um manequim sem vida / Esse sorriso solto à noite na avenida / E teu rosto numa iluminada vitrine / Na escuridão de um grande magazine”

“As manhãs trazem-me nostalgia, / Quando acordo, e, ao meu lado na cama, / Você não está aqui, por mais um dia, / E a sua ausência de meus olhos derrama...”

“Manipulações de corações alheios sempre falharam: / Os corações escorregaram e se quebraram, / E nas mãos, restou apenas o sangue que deixaram...”

“Depois, será preciso que me açoite / Para fazer que eu queira ir embora, / Para não deixar que aqui eu pernoite, / Não na solidão da noite lá fora...”

“Nada mais me interessa, nem a Poesia, / Que fica só me sugerindo versos de amor, / Um amor que se foi, e levou junto a alegria, / Deixando-me apenas esse filme de horror,”

“Sem você, essa vida é um saco, / Não existe nada que me dê sossego, / Nesse mundo nebuloso e opaco, / Onde sou mais cego do que um morcego...”

“Esse seu olhar inocente, / Que carrega tão poucos enganos, / Contrasta com o meu, experiente, / Com lembranças de milhares de anos!”

“E pergunta meu lado indagador: / Neste mundo, tão cheio de veneno, / Como pode caber tanto amor / Num coração tão pequeno?”

“Fiz na tua academia uma matrícula, / Mas logo machuquei a clavícula, / Tentando descobrir uma fórmula / Para te sugerir uma cópula, / Juntando de nós cada molécula!”

“Diga-me, como posso aplacar / Essa insanidade que nos embaralha, / Derrubando-nos como dominós?”

“Não sei, mas agora não tenho vontade, / A sua lembrança ainda me dá arrepios, / Tristeza e solidão são minha realidade, / O oceano para onde correm meus rios...”

“Você se foi, mas permanece comigo, / Em cada vez que acordo, sinto seu cheiro, / De sua lembrança, nunca me desligo, / Você vive em mim o tempo inteiro...”

“Por isto, resista, / Não se deixe jogar no inferno, / Não ponha seu nome na lista / De culpados em seu caderno!”

“Eu não te perdoo / E por que deveria? / Tu me abateste em pleno voo / E destruíste a minha fantasia!”

“Ascenderei quando em ti estiver imerso, / Como um submarino em teu oceano, / Minha estrela em teu universo, / Tu, deusa, e eu, simples humano...”

“Não quero mais te ver, / Nunca mais! / Sob pena de outra vez sofrer / Por esse amor que foi demais...”

“O amor é um mistério / Que jamais desvendamos / É um som em estéreo / Que sempre escutamos / E que nos incita / A cair em tentação / Numa paixão maldita / Que pode acabar num caixão!”

“O amor espalha pelo ar armadilhas, / Esperando que numa delas você caia, / E o prende num navio sem escotilhas, / Por causa de um lindo rabo de saia!”

“Não importa como nos encontrarmos, / Simplesmente nos reconheceremos / No primeiro olhar que trocarmos, / De nossas vidas passadas nos lembraremos...”

“O olhar fica perdido no horizonte, / Sonhando com o que era bom e se acabou, / Ficamos aguardando que alguém nos conte / Histórias daquele tempo bom que passou!”

“O amor foi embora / De nossas vidas, / E o que faço agora / Se não há outras saídas?”

“Em cada beijo, o amor se renova, / Nessa troca de seivas bucais, / O amor vence mais uma prova, / Que quem ama não esquece jamais!”

“No mesmo instante em que você partiu, / Morri, mesmo que o coração ainda bata, / Mas descompassado como nunca se viu, / Nessa nostalgia imensa que me arrebata!”

“Tudo o que ficou foi esse triste buraco / Deixado nele pela sua ausência infinita, / E desde então, ele bate cada dia mais fraco, / Cada vez mais torturado por essa desdita.”

“Pois a tristeza não espera / Você sarar desse tormento / Que de suas noites toma conta / Numa saudade feroz e doída / Na lágrima que em seus olhos desponta / E escorre pelo resto da vida”

“Pensei haver amor em teu beijo quente, / Que misturava sonhos e hortelãs, / Nesse louco delírio da minha mente, / Que misturava ontens e amanhãs...”

“Se Deus conceder-me esse final que antevejo, / Ao teu lado quero ficar até a hora de adormecer, / E ao partir, será por certo meu derradeiro desejo / Dar-te um último beijo, e depois morrer...”

“Olhaste-me então, cada vez mais surpresa, / Ainda sem acreditares que tango eu dançava, / Acabaste o teu sorvete, já quase indefesa, / E, antes que percebeste, eu já te beijava!”

“Olá, eis-me aqui de novo, / Frágil casca de ovo / Sem ti para me fortalecer, / Sem teu carinho, que não consigo esquecer, / Pois, sem o teu olhar mágico, / Meu mundo ficou antropofágico,”

“Acabei por me emaranhar / Em tuas envolventes redes, / Querendo para sempre contigo navegar, / Mas entre quatro paredes, / Onde foi parar a luz que habitava teu olhar?”

“Somos agora meros fantasmas de nós, / Juntos, mas vivendo vidas separadas. / A tristeza emudeceu nossa voz, / Deixando nossas mãos amarradas...”

“Quem será o seu Pierrot, / De que cor será seu vestido? / Ou irá de havaiana, com um pareô, / Sem nada por baixo, do seu jeito atrevido?”

“Onde foi que você escondeu / Aquela fogueira que em teus olhos havia? / Quando foi que você se perdeu, / E trocou um vulcão por essa boca tão fria?”

“Da imensa e milenar China, / Vieram os brotos de bambu, / O tango veio da Argentina, / E de teus olhos, esse oceano azul...”

“Fiquei em choque olhando para o OVNI metálico, em vão / Esperando que dele saíssem ETs cinzentos ou verdes, mas não! / Do acidente aéreo, restaram um punhado de açúcar e outro de desilusão...”

“Para que poetas mesmo / Nos entregamos à emoção / Fazemos versos a esmo / Por causa de uma louca paixão?”

“Ela não me dá mais um cumprimento / Desde que critiquei o seu comprimento, / Desde que o guarda lavrou-me uma infração, / Só porque critiquei a volta da inflação,”

“Por isto, suavemente eu te deixo, / Sem choros nem despedidas, / Para meu mundo voltar ao seu eixo, / Rumo a paragens desconhecidas.”

“Passei só pra dizer o quanto te amei, / Que em minha vida, nunca encontrei / Quem eu tenha querido tanto assim. / E que, deste jeito, nunca mais amarei, / Mas não precisas ter pena de mim, / Pois o que não disse, jamais te direi!”

“Pedaços de mim te seguirão, / Por onde quer que vás: / Nossas lembranças, / Meus versos de amor, / Carregados de paixão, / Que de ti correm atrás, / Que te deixarei como heranças, / E que por ti vivi a compor...”

“Já nos demos adeus tantas vezes, / Que já virou até brincadeira, / Fizemos isto quase todos os meses, / Sem acreditarmos ser pela vida inteira!”

“Naquele sonho estranho, / Eu falava francês sem uma falha, / E ainda tinha o cabelo castanho, / E não essa cabeleira grisalha... / Como num livro de Sartre, / Eu vagava sem rumo pelas ruas / E pelas vielas de Montmartre, / Entre mulheres quase nuas...”

“Só para você saber que não a esqueci jamais, / Como é grande a saudade que jazia adormecida, / E que eu não voltarei a ir embora, nunca mais, / Nem poderia, pois você é o amor da minha vida...”

“Cada vez que te convido de novo / Para sairmos uma segunda vez, / Com nada do que digo te comovo, / Então ligo o botão de insensatez!”

“Conheço todos os seus segredos, / Mas você nunca me deu valor, / Não passo de um de seus brinquedos, / O único que lhe deu amor...”

“Fez-se fada, / Foi-se, fantástica, / Falso fetiche, / Faces febris, / Fabulosa fantasia, / Fascinante fagulha, / Fugaz felicidade...”

“Vivi divertidas aventuras, / Vencendo incontáveis vilões, / Velhacos, viscosos, avessos, / Devassos em vigorosas bravuras, / Que vi revelados em diversas visões!”

“Talvez depois de algumas horas eu confesse / Que há muito tempo em você sou vidrado, / Mas sei que você pouco me conhece, / E não sabe quase nada de meu passado.”

“Por que não me respondes, / O que pensas que te fiz? / Por que afinal te escondes, / Por que me fazes tão infeliz?”

“Acho que o jeito é te fazer a proposta / Para nossos olhares se acasalarem, / E imagino, antes de receber a resposta: / Como olhares farão para se beijarem?”

“Vou fazer uma promessa, / Para ser cumprida depressa, / Nada que seja trágico, / Nada que seja mágico, / Nada que seja inédito, / Ou que não mereça crédito, / Para me fazer te esquecer, / Mesmo sem merecer, / Mesmo sem comédia, / Mesmo sem tragédia,”

“O punhal que me cravaste / Ainda está preso em minha carcaça, / Mas o amor que me juraste / Desapareceu como fumaça...”

“Mas seus monstros internos são tão imensos, / Por isto, até hoje não consegui combatê-los! / Contra eles, não adiantam meus versos densos, / Nada consigo fazer contra os seus pesadelos...”

“Quando a manhã chegar, / Não haverá mais nós dois, / O amanhecer irá nos separar, / E não haverá um depois.”

“Quando finalmente me amei, / Deixei de te amar também, / Nunca mais te telefonei, / E isso me fez tão bem!”

“Quando você chegou, / Depois de tanta espera, / A paixão me cegou / E meu outono virou primavera...”

“Quando seu coração é quebrado, / Não existe cola que dê jeito / Para tentar deixar remendado / Esse imenso vazio no peito!”

“Quem sou eu para me indignar, / E lhe dizer coisas que não quer escutar, / Se isto nem sequer lhe importa, / Se não liga se minha cachorra / Está doente ou está morta?”

“E foi assim que sobrevivi à tortura, / Que foi viver sem você no início, / Quando nada mais me fazia sorrir. / Mas aos poucos reconstruí a armadura, / E finalmente emergi desse precipício / Infernal, onde seu abandono me fez cair!”

“O meu violão / As cordas partiu, / Sofreu na paixão, / Na dor desistiu!”

“OK, você ganhou, eu me resigno / E finalmente lhe confesso / Que de você não sou digno, / Mas mesmo assim me interesso.”

“No dia em que te esquecer, / Vou soltar um foguete, / Dançar muito e beber, / Até meu casebre virar palacete!”

“Pois você deixou rastros perenes / Mesmo durante a sua única estada / E ficou entranhada em meus genes / Até o fim de minha jornada”

“Cansei de tentar ser o seu dono, / Enjoei dessa linda boca carmim, / Não quero mais perder o sono, / Pela última flor em meu jardim...”

“Existirá algum psicocardioterapeuta / Que se compadeça dessa sua desdita, / E consiga ensinar esse coração apedeuta / A dar um jeito nessa tristeza infinita?”

“Adeus e até nunca / Saio desta espelunca / Que um dia chamamos de lar / Pois apenas cansei de te amar“

“Essa runa antiga é mágica, / E talvez te traga de volta para mim, / E acabe com essa solidão hemorrágica, / Que enfrento encharcado de gim.”

“Se um para o outro nascemos, / Se um ao outro é o que temos, / Por que não nos entregamos ao verbo amar?”

“Se é assim que você quer, / Que a Magia dê lugar à insanidade, / Que os loucos tomem conta do hospício, / Internando nele os antigos doutores!”

“Segure em minhas mãos bem firme, / Faça-me lembrar que sem você não há nada, / Olhe com candura em meus olhos e confirme / Que você é o início e o fim de minha estrada...”

“Saí sem destino à tua procura, / Vagando por cidades enormes, / Imbuído dessa estranha loucura / De te achar entre rostos disformes,”

“Depois dessa incrível experiência, / Desse beijo que virou um banquete, / Para não derreter com tua falsa inocência, / Antes de um novo beijo, vou tomar um sorvete!”

“Sempre foi você quem eu quis, / E só você é quem não sabe! / Por isto estou aqui, tão infeliz, / Esperando que a tristeza acabe,”

“São sete letras apenas, / Que certamente condenas / Por dizerem mais do que devem, / E que todos os poetas descrevem... / Extravasam o meu sentimento / Quando o teu nome chamo, / Na magia desse momento: / ‘Eu te amo’...”

“Mas descobri que benzer-me não adianta, / Este fogo que sinto não vem do inferno, / Não estou condenado a ser um sofredor, / Pois já sei o que é essa coisa que se agiganta / Quando me olhas com esse olhar tão terno: / Li no dicionário que o nome desse fogo é amor!”

“As agressões tomam o lugar dos abraços, / A tristeza insondável a cada instante aflora, / Afrouxam-se pouco a pouco os laços, / Delimitando a hora de amar, e a de ir embora!”

“Sinais de paixão são volúveis, / E de tanto serem ignorados, / Causam uma explosão, / Gerando mágoas insolúveis, / E na mente ficam marcados / Os sinais que deram fim a uma paixão...”

“Esse amor que sepultas / Foi tão triste que nem mereceu / Tantas lágrimas ocultas, / E por completo abandono se perdeu.”

“I’ll always be true / With you / In this love so sublime / That we’ve found / More profound / And poetic than the sea / And you’ll be with me / Until the end of time...”

“Descontrolada, durante mais um assalto, / Ela de repente deu um salto, / E proferiu ao ladrão um pesado insulto, / Daqueles que de vez em quando escuto, / E que quase me matou de susto!”

“Socorro! / De mim tenha piedade, / Senão eu morro / De saudade...”

“Pensei que nosso amor fosse sólido, / Mas qual o que! Era líquido apenas, / E desceu ladeira abaixo, como um bólido, / Tornando nossas grandes esperanças pequenas!”

“Mas algum dia, essa angústia vai passar, / No dia em que me convencer que eu mudei, / Quando seu fantasma não mais me assombrar, / E me esquecer enfim do último beijo que te dei...”

“Onde foram parar minhas ilusões? / Em que encruzilhada se perderam / As memórias das nossas canções, / Que a tanta solidão se renderam?”

“Somente tu penetras em meu mundo, / E o reviras em um único segundo, / Quando me dizes palavras doces / Ainda que doce não o fosses...”

“Deixei de lado esse meu jeito sério, / Joguei-me nesse perigoso jogo, / A investigar de perto esse mistério / Que percebi no teu cabelo em fogo!”

“Foi quando, de repente, voltou seu cavalo, / Que passou por mim, depois disparou, / Mas não havia ninguém a montá-lo, / E minha musa nunca mais retornou...”

“E quando acordar, não deixará que eu parta / Antes de revivermos as nossas sanhas / E de que eu mate suas sedes tamanhas, / Enquanto a manhã não nos aparta...”

“Mas o amor não se intimida, / E pode até ser traiçoeiro, / Mas dura por toda uma vida, / Quando é verdadeiro...”

“Sem você, agora falta um pedaço de mim, / A última flor morreu em meu jardim, / E, junto com você, foi-se embora a Poesia...”

“Por que essa angústia proscrita / Em meu mundo mágico veio morar? / Por que me aconteceu essa desdita, / E logo por você fui me apaixonar?”

“O que foi que aconteceu conosco, / Como o sonho se tornou pesadelo, / Quando o amor se tornou tão tosco / E as chamas se converteram em gelo?”

“As palavras ficaram presas na boca, tantas vezes, / Mas nunca te disse o quanto te amo, / Fiquei perto de confessar, nesses últimos meses, / Que acordo no escuro e sempre te chamo,”

“Deixando atrás de si destruídas / As lembranças de nosso amor / Que ficaram apenas no passado / Substituídas por esse horror / De viver sem você ao meu lado”

“Amor é assim: / Um sentimento estranho, / Que quando nasce é fresco, / Parece gigantesco, / Mas encolhe de tamanho, / E de repente chega ao fim...”

“E no fim, até as mãos se recusam, / Depois da cruel separação, / Dois pares de olhos se acusam, / De mãos dadas com a solidão...”

“Meu bem, quando nos amamos, / Sacudimos a cama com tanta vontade / Que ainda vamos abalar as estruturas da cidade!”

“Our love story came so fast, / And I wonder why / We have a beautiful past, / A solid love sculpture, / But not a future!”

“Com o tempo, a dor aos poucos ameniza, / E a saudade devagar acaba doendo menos, / Mas a tristeza da paixão nunca cicatriza, / E as doçuras do amor perdido viram venenos!”

“Em meus poemas, você é constante, / Só você é que não enxerga isto, / E neles, você é minha amada ou amante, / Não sei porque me pegou para Cristo!”

“Ah, como é triste essa enorme solidão, / Como dói em meu coração tua ausência, / De que me serve olhar para a imensidão, / Se o que me resta é essa quase existência?”

“Nosso amor, que era tão sólido, / De repente tornou-se tórrido, / Mas acabou de modo mórbido, / Afogado em um ciúme sórdido!”

“Esse amor excomungado / Expulsei de mim em definitivo, / Deixei esse amor maluco no passado, / Nele enterrado enquanto estou vivo...”

“Você chegou de surpresa, / Como quem não quer nada, / Mas a você minha alma está presa / Até o final da estrada...”

“Desejo que tenhas um novo amor, / Pois o nosso, ficou no passado. / Foram dias de sexo e estupor, / Mas tudo agora está enterrado...”

“Vidas depois, eu era então o feiticeiro, / Fazendo adivinhações por meio de fumaça, / Mas pensando em ti o tempo inteiro, / Pois tinhas dono, e esse amor foi nossa desgraça!”

“Hoje teria sido / Apenas mais um dia / Como outro qualquer, / Se você não me tivesse trazido / Essa inexprimível alegria, / Que não a deixa um instante sequer.”

“Aquele único dia que juntos passamos / Valeu para mim por toda uma vida! / Por um único dia nos amamos, / E depois nos afastamos, / E sem ao menos uma despedida, / Os nossos corpos separamos, / E nem por uma vez choramos / Por uma ausência nunca sentida, / A qual nem sequer reparamos...“

“Depois fechei numa mala / Tudo o que tinha direito / E lhe entreguei minha última bala / Antes de pular do parapeito”

“Veja você que coisa mais incrível, / Esqueci nosso amor inesquecível, / Coisa que nunca me pareceu possível, / Esse esquecimento implausível...”

“Mergulhei naquele teu olhar hipnotizador, / E dessa hipnose nunca mais despertei, / E aquele meu sonho se converteu em amor, / Será que isto era destino? Já nem sei...”

“Mas você é fruto de minha fantasia, / E por isto, apenas nela persiste, / Você foi criada em minha Poesia, / E somente em meus sonhos existe...”

“Quando a tarde chega ao fim, / Na noite enluarada / O seu fantasma me assombra / Sob a luz do luar...”

“Será que você se lembra de mim, / De nossos abraços no jardim, / Daqueles doces beijos na chuva, / Ensopando-nos sem guarda-chuva?”

“E sempre volta essa estranha vontade, / De ver nas fotos tuas longas madeixas, / E o fogo em teu olhar de novo me invade, / Mas o que posso fazer, se nunca me deixas?”

“Hoje, despertei com vontade de te beijar! / E agora, não sei se ligo para ti pelo telefone, / Se vou à tua casa, espalhando estrelas pelo caminho, / E, em frente à tua janela, declaro amor pelo megafone, / Ou se fico em meu canto, sentado quietinho, / Esperando essa vontade maluca passar...”

“Nunca mais te afoguearás / Com meus beijos kamikazes / E o resto da noite nunca mais dormirás / Após combates de nossos corpos vorazes”

“Eu trabalho desde que o dia desponta, / E vivo sob intenso tiroteio, / E você mal se dá conta, / Pois só quer injetar silicone no seio!”

Características

ISBN 9781718076228
Número de páginas 407
Edición 1 (2018)
Formato A5 (148x210)
Acabado Tapa blanda (con solapas)
Coloración Blanco y negro
Tipo de papel Offset 80g
Idioma Portugués

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Habla con el autor

MARCOS AVELINO MARTINS

BIOGRAFIA

Engenheiro Eletricista pela Universidade de Brasília por formação, Analista de Sistemas por opção, poeta por destino, casado, 2 filhos e 1 neto, apreciador de boa música, cinema, literatura, HQs, seriados e amigos (não necessariamente nesta ordem).

Escreve desde os 17 anos, inicialmente letras de músicas, alguns contos avulsos, poemas esparsos, e de alguns anos para cá, com uma produção intensa, com mais de 150 livros publicados, todos eles pelo Clube de Autores e pela Amazon, exceto "Poeticamente teu", da Coleção Prosa e Verso 2019 da Prefeitura de Goiânia - GO.

LIVROS PUBLICADOS:

1. OS OCEANOS ENTRE NÓS

2. PÁSSARO APEDREJADO

3. CABRÁLIA

4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI

5. SOB O OLHAR DE NETUNO

6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE

7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO

8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE

9. EROTIQUE

10. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE

11. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ

12. EROTIQUE 2

13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU

14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA

15. SIMÉTRICAS

16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU

17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE

18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ?

19. OS TRAÇOS DE VOCÊ

20. STRADIVARIUS

21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR

22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS

23. EROTIQUE 3

24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI

25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO

26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM

27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA

28. EROTIQUE 4

29. A NOITE QUE NUNCA MAIS TERMINOU

30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER

31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE)

32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE)

33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS

34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI

35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU

36. OS VÉUS DA NOITE

37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON

38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO

39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA

40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas)

41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA

42. OLYMPUS: LIVRO I - EROS (3ª PARTE)

43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS

44. OLYMPUS: LIVRO III - APHRODITE, APOLLO, GAIA, HERA E ZEUS

45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU?

46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA

47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI?

48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR

49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR

50. OLYMPUS: LIVRO IV - PANTHEON

51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE?

52. UM VERSO SUICIDA

53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM

54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE

55. EROTIQUE 5

56. O LADO NEGRO DA POESIA

57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO

58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS

59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO

60. OLYMPUS: LIVRO V - THESSALIA

61. POETICAMENTE TEU (da Coleção Prosa e Verso 2019 da Prefeitura de Goiânia - GO)

62. AQUELA NOITE DO ADEUS

63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE

64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU

65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON

66. PASSAGEM PARA A SAUDADE

67. A PORTA DA SOLIDÃO

68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS

69. EROTIQUE 6

70. CIRANDA POÉTICA

71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI

72. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI

73. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA

74. A NOITE IMENSA SEM ELA

75. OLYMPUS: LIVRO VII – ACROPOLIS

76. PORÕES E NAUFRÁGIOS

77. UM TROVADOR NO SÉCULO XXI

78. RESQUÍCIOS DE UM SORRISO TEU

79. CRONOS ENLOUQUECEU!

80. OLYMPUS: LIVRO VIII - MUSAS E MEDUSAS

81. SOMBRAS QUE RESTARAM DE NÓS

82. EROTIQUE 7

83. A CAIXA DE TINTAS DE DEUS

84. PONTES PARA LUGAR NENHUM

85. VELAS SOLTAS AOS VENTOS SOLARES

86. HISTÓRIAS QUE A NOITE NOS TRAZ

87. VESTÍGIOS DE UM FOGO QUE SE APAGOU

88. ARTÍFICE DE VERSOS

89. O TEMPO, ESSE CARRASCO

90. OLYMPUS: LIVRO IX - ESPARTA

91. ESSA SOMBRA EM TEU OLHAR

92. OS OLHOS MÁGICOS DA POESIA

93. VERSOS QUE JAMAIS ESQUECI

94. LÁGRIMAS PROSCRITAS

95. EROTIQUE 8

96. UMA HORA ANTES DO FIM

97. POR TRÁS DA MÁSCARA BRANCA

98. PER...VERSOS AO ANOITECER

99. SOB O OLHAR DE UM POETA

100. TODOS AQUELES VERSOS DE AMOR

101. ESTILHAÇOS DE POEMAS

102. OLYMPUS: LIVRO X - NINFAS

103. TODAS AS ESTAÇÕES DA ALMA

104. LEMBRANÇAS DE UM FUTURO DISTANTE

105. EROTIQUE 9

106. AO DOCE SOM DE UM BOLERO

107. NÁUFRAGOS NA NOITE SEM FIM

108. A FONTE DO LIRISMO

109. RETRATOS DO DESENCONTRO

110. OLYMPUS: LIVRO XI - CENTAUROS

111. MEMÓRIAS DE NUNCA

112. UM GRITO PRESO NA ALMA

113. NOS OLHOS DE UM POEMA

114. EROTIQUE 10

115. SOB O OLHAR DE UM POETA 2

116. EM ALGUMA OUTRA GALÁXIA

117. UM TORNIQUETE CHAMADO SAUDADE

118. AS LÁGRIMAS QUE NÃO SECARAM

119. VIAGEM AO FUNDO DO OLHAR

120. OLYMPUS: LIVRO XII - MARATHON

121. A QUESTÃO QUE NÃO SEI FORMULAR

122. MICRO UNI-VERSOS

123. AS LUAS QUE NO CÉU FLUTUAM

124. O DOCE UIVO DOS VENTOS

125. UM TORNIQUETE CHAMADO SAUDADE (VOL. 2)

126. O DESTINO NÃO MANDA MENSAGEM

127. EROTIQUE 11

128. UM ADEUS COM HORA MARCADA

129. UM SONHO DO QUAL EU NÃO QUIS ACORDAR

130. OLYMPUS: LIVRO XIII - TEBAS

131. O PEDAÇO DE MIM QUE ROUBARAM

132. PERDIDO NAS DOBRAS DO TEMPO

133. ESSA INDECIFRÁVEL SOLIDÃO

134. UM INSTANTE ANTES DE NUNCA

135. AQUELA PALAVRA CHAMADA ADEUS

136. EROTIQUE 12

137. DESCONSTRUINDO MUROS DE ILUSÃO

138. EXCETO A NOITE 139. DIRETO AO CORAÇÃO

140. A SOLIDÃO QUE NUNCA SE ACABA

141. UM ESPECTRO PERDIDO NA ESCURIDÃO

142. EROTIQUE 13

143. OLYMPUS: LIVRO XIV - ATENAS

144. HISTÓRIAS SURREAIS

145. SOB O OLHAR DE UM POETA 3

146. ALTER EGO DE UM POETA

147. O GUIA DOS CORAÇÕES PARTIDOS

148. SOB O OLHAR DE UM POETA 4

149. A MÁQUINA DO TEMPO CHAMADA MEMÓRIA

150. DE ESQUECIMENTOS E SAUDADES

151. LÁGRIMAS QUE SE PERDERAM NA NOITE

152. ATRAVÉS DOS ANOS

153. A SOLIDÃO QUE NUNCA SE ACABA 2

154. O ÚLTIMO DIA DE NÓS

EDIÇÕES ESPECIAIS:

015. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA)

046. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA (400 POEMAS PARA A JUVENTUDE)

056. O LADO NEGRO DA POESIA (150 POEMAS SOMBRIOS)

085. VELAS SOLTAS AOS VENTOS SOLARES (200 POEMAS ONDE O VENTO É PERSONAGEM)

099. SOB O OLHAR DE UM POETA (300 POEMAS SOBRE A POESIA - VOL. 1)

100. TODOS AQUELES VERSOS DE AMOR (400 POEMAS DE AMOR)

109. RETRATOS DO DESENCONTRO (200 POEMAS LONGOS SOBRE ENCONTROS E DESENCONTROS)

115. SOB O OLHAR DE UM POETA (300 POEMAS SOBRE A POESIA - VOL. 2)

117. UM TORNIQUETE CHAMADO SAUDADE (200 POEMAS SOBRE SAUDADE - VOL. 1)

122. MICRO UNI-VERSOS (250 POEMAS CURTOS)

125. UM TORNIQUETE CHAMADO SAUDADE (200 POEMAS SOBRE SAUDADE - VOL. 2)

125. UM TORNIQUETE CHAMADO SAUDADE VOL. 2

135. AQUELA PALAVRA CHAMADA ADEUS (150 POEMAS SOBRE DESPEDIDAS)

139. DIRETO AO CORAÇÃO (150 POEMAS EMOCIONANTES)

140. A SOLIDÃO QUE NUNCA SE ACABA (150 POEMAS SOBRE SOLIDÃO)

141. UM ESPECTRO PERDIDO NA ESCURIDÃO

142. EROTIQUE 13

143. OLYMPUS: LIVRO XIV - ATENAS

144. HISTÓRIAS SURREAIS

145. SOB O OLHAR DE UM POETA 3

148. SOB O OLHAR DE UM POETA 4

150. DE ESQUECIMENTOS E SAUDADES

153. A SOLIDÃO QUE NUNCA SE ACABA (150 POEMAS SOBRE SOLIDÃO - VOL. 2)

SÉRIES:

OLYMPUS - 16 VOLUMES (CADA UM COM 300 POEMAS)

EROTIQUE - 13 VOLUMES (CADA UM COM 50 POEMAS SENSUALMENTE LÍRICOS)

SOB O OLHAR DE UM POETA - 4 VOLUMES (CADA UM COM 300 POEMAS)

UM TORNIQUETE CHAMADO SAUDADE - 2 VOLUMES (CADA UM COM 200 POEMAS)

A SOLIDÃO QUE NUNCA SE ACABA - 2 VOLUMES (CADA UM COM 150 POEMAS)

Participante das antologias:

• “Declame para Drummond 2012” (2012), com o poema “Máscaras”;

• Antologia 2015 – Literatura Goyaz” (2015), com os poemas “Os oceanos entre nós” e “Morpheus”;

• “Desafio” (2016), com os poemas “Finito”,”De solidão e de sonhos” e “Olhar”;

• “Dez Poetas e Eu – Vol. 3” (2016), com os poemas “Átimo”, “Diário”, “Julgamento”, “Roleta russa”, “Buracos negros”, “Paronímia”, “As últimas gotas de orvalho”, “Repositório”, “Simplesmente você” e “Quando eu te conheci”; e

• “Raiz da Poesia” (2017), antologia internacional entre países de língua portuguesa, com os poemas “Os segredos que escondes no olhar”, “Borboleta”, “Autópsia”, “La nuit”, “O tio da suspeita”, “Aldebaran” e “Os sons do silêncio”.

• “1001 Poetas” (2022), da Câmara Brasileira de Livros, com o poema “Coração Azevedo”.

Página no site “Templo de Delfos”, relicário da Literatura:

http://www.elfikurten.com.br/2016/08/marcos-avelino-martins.html

Contato: [email protected]

Celular: (62) 99971-9306

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