CONFISSÕES DE LÚCIFER.
CARLOS AUGUSTO PRATES DE MENEZES
Meu nome é Uédiner com dablio W.
Wédiner Medonça Myller descendente de espanhóis, nascido e criado na capital do estado. (RS)
De família classe média alta, sempre tive uma vida confortável e digna.
Bem jovem entrei na faculdade de jornalismo pela P.U.C, e me formei aos 22 anos, agora com 30 trabalho numa emissora de TV, a 8 anos.
Mas o que mais me deixa feliz é passar minhas férias no interior na casa de meus avós maternos, na cidade de flores da Cunha na serra gaúcha.
A bela propriedade de meu avô Henrique Myller, tem em torno de 50 hectares.
Sempre passei todas as férias colegiais ali, com minhas irmãs mais velhas, hoje uma é enfermeira, outra advogada.
O lugar mais lindo para mim era a cachoeira da pedra branca com uma queda d’água de 18 metros de altura e um riacho de águas transparentes.
Também ali ao pé da montanha tem uma caverna de uns 9 metros de altura por 8 de largura.
Lugar preferido de nossas brincadeiras de infância.
Eu batizei à com o nome de “A Caverna do Dragão”.
E foi justamente ali nessa caverna que tive meu primeiro contato com o chamado mundo dos espíritos.
Quando um personagem estranho me procurou para conversar.
Eu estava mergulhado no riacho, curtindo 15 dias de férias da emissora de Tv, onde trabalhava.
E ao sair da água tive a sensação de que estava sendo observado por alguém, mas tinha certeza que estava só ali.
Era segunda - feira 16.30, (8 de janeiro de 2000) olhei em direção a caverna do dragão e assentado sobre minha pedra favorita.
Um homem que me acenava convidando a me aproximar.
Senti um frio na espinha e não pude desviar os olhos daquele sujeito, fui me aproximando devagar.
Ele era alto talvez 1,80 de altura, loiro de olhos azuis, sorriso franco e simpático.
Me cumprimentou sem se levantar, boa tarde jornalista, sou seu fã e acompanho tua carreira desde de menino.
Estando cerca de três metros de distância respondi, boa tarde.
E como jornalista o fuzilei com perguntas.
_Quem é você? Como chegou aqui? E como me conhece?
_Bem pretendo lhe contar muitas coisas por isso vamos devagar, por enquanto pode me chamar de Lú.
_Tudo bem, o que deseja de mim?
A princípio apenas conversar e quando me conhecer melhor você decide.
Se quiser viver umas boas e novas aventuras ou se quiser viver com sua vidinha pacata, você decide.
_Na verdade pretendo lhe dar uma entrevista.
_E como sabe se eu quero entrevistar um estranho?
_Como lhe disse vamos conversar e você decide.
_Primeiro pegue essa cadeira e sente-se.
Olhei para trás de mim para onde ele apontava e tinha uma cadeira de praia.
Pensei ele deve ter trazido consigo.
_sentei-me a sua frente dizendo: sou todo ouvidos.
E olhava para dentro da caverna para ver meu material de camping, que havia deixado lá.
E ele me disse, não te preocupa não mexi em tuas coisas, está tudo ali.
Pensei sujeito estranho.
Ele sorriu, me olhava como se pude ver –me por dentro.
A sombra da caverna soprava um ar frio, mas os arrepios que eu estava sentindo eram diferentes, Eu já estava meio assustado.
Ele sorrindo me disse não tenha medo Wédiner que não pretendo lhe causar nenhum mal.
Quero conversar e fazer algumas
Número de páginas | 109 |
Edición | 1 (2017) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Portugués |
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