O poeta é um ser estranho, intolerável, mal- amado, o poeta não traça nenhuma meta, vive solitário em seu próprio âmago, pois investe sua fúria contra o desânimo que devasta a humanidade, tristeza infinita mascarada de felicidade. O poeta não conhece dogmas, tudo está para ele sacramentado
o amor como dor que ele tem juramentado
vive como Cristo sempre crucificado
conhece da vida o que tem sido postulado,
imposto e validado
Por homens degenerados,
Desde Adão até os dias findados
Em que a Igreja, as ditaduras e governos
tem ao povo autenticado
o poeta em sã consciência,
vive a demência do inusitado,
porque faz do inferno o paraíso sonhado
Se esgueira sorrateiro à beira do precipício
Tudo o que é tido e havido como segmento de um moderno tempo
autenticado pela sociedade espúria e preconceituosa
como dádiva de um Deus vingador e assassino
Número de páginas | 260 |
Edición | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Portugués |
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