
Prólogo
Um prólogo é uma seção introdutória que precede o corpo principal de um livro e até de outras obras. A objetivo de um prólogo é contextualizar o leitor, fornecendo informações fundamentais sobre o enredo, os personagens ou o cenário.
Diferentemente de um prefácio (que muitas vezes é escrito por alguém que não é o autor principal) ou de uma introdução (que costuma detalhar objetivos e métodos), o prólogo estabelece o clima narrativo e antecipa elementos importantes da história, criando conexão entre o leitor e o retrato do universo. No caso deste nosso “Diário de Memória e Pérolas de Natal em Família na Estância Paraíso”, o prólogo surge para unir dois mundos — o das festas natalinas, exclusivamente descritas ao longo das páginas, e o brilho renovador do Carnaval de 2025 na Estância. Assim, este texto serve para anunciar uma transição entre as tradições do fim de ano que já figuram no livro e as novas recordações que agora se incorporam ao acervo familiar.
O Carnaval de 2025 na Estância Paraíso
As histórias apresentadas ao final deste “Diário de Memória e Pérolas” sempre exaltaram o Natal, os aniversários e o aconchego trazidos pela Estância Paraíso. No entanto, chegou a hora de abrir espaço para outra celebração: o Carnaval de 2025.
Foi nessa época de Carnaval que a Estância, habitualmente pacata, vestiu a mente com confetes e serpentinas , revelando um lado diferente, mas igualmente marcante, de nossos registros familiares.
A casa grande, outrora cenário de ceias e imagens natalinas, ganhou um aura de Carnaval e Aniversário de 80 anos! As árvores de manga, antes em fase de renovação durante o Natal, viram-se decoradas comAraras e enfeites da Natureza.
O Patriarca Francisco Faz 80 Anos
Se o Carnaval já costuma ser festejado, neste ano houve um motivo ainda mais singular para comemorar: o patriarca Francisco completou 80 anos . Fotografias e histórias do senhor Francisco já pontuaram as páginas anteriores do Diário, e agora o vemos celebrando 80 anos rodeado pela família que tanto prezou em manter unida.
Dona Dora, sua esposa, não conteve o orgulho em ver o marido acolhendo a todos com o semblante sereno de quem carrega décadas de lembranças.
Rosicléia e a Saga das Pamonhas
Outra passagem marcante deste Carnaval foi o compromisso da filha mais velha, Rosicléia , em preparar pamonhas de milho.
O esforço e o cuidado para ralar o milho, temperar e embralhar na palha substituída por sacolas de plástico deram o tom de uma verdadeira epopéia culinária.
Porém, o tempo de cozimento se alongou, e muitas pamonhas não alcançaram o ponto preferencial, resultando em risadas e apelidando o quitute de “as pamonhas que não deram ponto”.
Fiasco? Talvez. Mas esse imprevisto acabou rendendo histórias e boas gargalhadas, provando que, na Estância Paraíso, até os pequenos tropeços se tornam pérolas para uma memória familiar.
Entre Folia Mental e Tradição Real
Por mais que o som imaginado do Carnaval tenha colorido as mente prevaleceu o espírito da Estância Paraíso, de tranquilidade e união: sensações inabaláveis.
Houve pessoas que preferiram relaxar na rede, contemplando como o Patriarca Francisco, compartilhava e sublinhava como certas tradições se transformaram com o tempo.
No final das tardes, quando o sol dourado se estendia sobre as árvores, houve quem pedisse para que se fotografasse o por do sol.
Ponto comum é o fato de que as pessoas se reuniram no alpendre para trocar conversas sobre esse Carnaval tão único — ainda mais enriquecido pelo aniversário de 80 anos de um homem que testemunhou, ao longo da vida, festas incontáveis, mas enxergou neste um brilho especial.
A Ponte Entre Duas Festas
Este prólogo, portanto, justifica-se por unir o que já se falou sobre os Natais passados no Diário e a emoção inédita que o Carnaval de 2025 trouxe à família Gonçalves.
É nesse equilíbrio entre a tradição natalina e a renovação carnavalesca que o livro deste Prólogo encontra sua coerência, confirmando que, seja qual for a festa, a essência permanece a mesma: a partilha, o encontro e a preservação de memórias que transcendem gerações.
Aniversário
O patriarca Francisco, em seu aniversário, recebeu os abraços e parabéns de todos, contemplando um pouco do passado. Ele relembrava como, nas décadas anteriores, o Carnaval no interior se restringia muitas vezes ao “bailinho” da cidade vizinha ou à criançada brincando com confetes. Mas, como sempre, concluí que o essencial — o laço entre as pessoas — não muda. “Festa é festa, mas família é sagrada”, dizia, meio rindo, meio sentindo.
Um Brinde ao Futuro: Continuidade e Laços Fortalecidos
O ano de 2025 abriu espaço para um Carnaval repleto de tradição e renovação . Se há algo que os Gonçalves já revelaram em páginas passadas é que gostam de celebrar cada etapa da vida, seja nos Natais longamente descritos neste diário, seja agora na folia carnavalesca. E neste ano, precisamente, a comemoração ganhou um brilho especial com os 80 anos de Francisco.
Assim, encerra-se mais um capítulo de nossas crônicas familiares, inscrito nas mesmas páginas que descrevem dias de Natal, aniversários e tantos outros encontros.
O Carnaval de 2025 deixa para a posteridade um cenário de confetes, serpentinas e bem querer; de pamonhas que fugiram do ponto, mas garantiram histórias; de marchinhasmentais emolduradas pelo vento das mangueiras e, acima de tudo, de celebrações que unem as gerações passadas, presentes e futuros da Família Gonçalves, continuando a tecer o grande Diário de Memória e Pérolas na Estância Paraíso.
Número de páginas | 136 |
Edición | 2 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa dura |
Coloración | Colorido |
Tipo de papel | Estucado Mate 150g |
Idioma | Portugués |
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