
Léa nasceu com asas escuras — e esse foi seu primeiro pecado.
Numa sociedade de fadas que exige brilho, leveza e silêncio, ela foi tudo o que não devia: pesada, sombria e sincera.
Exilada da Colmeia — a entidade psíquica que molda e vigia cada fada desde o nascimento — ela vive às margens da floresta, envolta em vozes que não a esquecem e sombras que ainda a vigiam. Seu toque absorve dores. Suas palavras carregam luto. E seu canto, mesmo calado, ameaça estruturas que nunca permitiram rachaduras.
Viktor nasceu na Casa Noctis, onde o tempo apodrece devagar. Fruto de um ritual que deu errado, ele nunca foi criança. Nunca foi inteiro. Criado por paredes que sussurram e por uma avó que reina sobre os mortos, ele é sede e silêncio, erro e herdeiro. Nunca provou sangue humano. Mas sonha com uma floresta. E nela, uma figura de asas negras que conhece seu nome sem nunca tê-lo ouvido.
Quando Léa e Viktor se pressentem — antes mesmo do toque, antes mesmo do olhar —, algo antigo desperta. Algo que o mundo tentou esconder sob véus de luz e medo.
Eles não se amam. Ainda.
Mas já se reconhecem.
E isso basta para fazer as estruturas tremerem.
Sangue de Sombras é uma fábula gótica sobre o que nasce errado aos olhos dos outros, mas certo na própria escuridão. Um romance sobre almas feitas de rachaduras, corpos costurados de silêncio, e desejos que sangram antes mesmo de serem tocados.
Número de páginas | 275 |
Edición | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Portugués |
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